9713901 | CUIDADOS COM A PELE: EDUCAÇÃO EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O AUTOCUIDADO DE PESSOAS COM DIABETES | Autores: Diego Quaresma Ferreira|diegomendesmauer@hotmail.com|enfermeiro|mestrado Em Andamento|técnico Administrativo|universidade Federal do Amapá ; Francineide Pereira da Silva Pena|franci.p@bol.com.br|enfermeira|doutorado Em Ciência do Cuidado|professora Adjunta|universidade Federal do Amapá ; Dulcikeli Ferreira de Souza|diegomendesmauer@hotmail.com|enfermeira|pós Graduação Em Andamento|estudante|universidade Federal do Amapá ; Walter de Souza Tavares|diegomendesmauer@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Ciências Farmacêuticas|docente|universidade Federal do Amapá ; Jemima Cordeiro Messias Malcher Miranda|jemimamessias@gmail.com|biomedica|mestre Em Ciências da Saúde|técnico Administrativo|universidade Federal do Amapá |
Resumo: INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica de alta prevalência
mundial, que gera aumentos nos custos, além de predispor alterações cutâneas,
necessitando de diagnóstico e tratamento imediatos e orientações para o
autocuidado. Nesse panorama, a enfermagem deve trabalhar frente aos serviços,
enfatizando estratégias de educação. Dentre as ações para o cuidado cutâneos
estão o rastreamento de anormalidades, controle glicêmico e cuidado com os
pés. OBJETIVO: Proporcionar aprendizagem acerca de alterações e cuidados com a
pele de pessoas com diabetes em seguimento em um Programa de Promoção à Saúde.
MÉTODO: Relato de experiência, onde realizou-se ações divididas em três
etapas. A: investigou-se o conhecimento prévio a respeito das alterações
cutâneas, onde cada pessoa escreveu em um cartaz cada alteração notada em sua
pele. B: dividiu-se em três grupos: alterações relacionadas a infeções;
relacionadas ao uso incorreto de insulina; relacionadas à diabetes, portando
fotos, enfatizando o reconhecimento e a prevenção, cada grupo socializou entre
si de forma dinâmica todo o conhecimento. C: o foco foi refletir o autocuidado
através das perguntas: o que estou fazendo/o que pretendo fazer ?. RESULTADOS:
Relataram que não sabiam que as alterações na pele poderiam advir da diabetes.
Conseguimos direcionar as ações, além de trabalhar o aprendizado visual, o
compartilhamento das próprias experiências e a fixação das alterações
abordadas. Ao término das ações houve uma reflexão a respeito dos sonhos e
sobre a importância do autocuidado para preservar a saúde. CONCLUSÃO: A
educação em saúde através da participação ativa destas pessoas, viabilizou a
aprendizagem de forma dinâmica, possibilitando o protagonismo na construção do
seu conhecimento e autocuidado, estando o profissional na posição de
facilitador/mediador desse processo. IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: A
enfermagem, inserida no contexto multidisciplinar na atenção primária a saúde,
deve sempre ressignificar a educação em saúde, estabelecendo um ambiente
positivo para a integração de aprendizagem.
Referências: 1. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. 2. Moraes, EN. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 3. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução nº 358, de 23 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília: Conselho Federal de Enfermagem; 2009. 4. Barros LM, Moreira RA, Frota NM, Caetano JA. Identificação dos diagnósticos de enfermagem da classe de respostas cardiovasculares/pulmonares em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Aquichan. 2015; 15 (2): 200-209. 5. Kuabara CTM, Sales PRS, Marin MJS, Tonhom SFR. Integração ensino e serviços de saúde: uma revisão integrativa da literatura. Revista Mineira de Enfermagem. 2014 jan/mar; 18(1): 195-201. |