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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9697376


9697376

COMPORTAMENTO SEXUAL E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM

Autores:
Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|bolsista Voluntária de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Daniela Marques da Costa||enfermeira|pós-graduanda Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Nathália Lourdes Nepomuceno de Oliveira André||enfermeira|residente de Enfermagem Em Terapia Intensiva Pela Faculdade de Medicina de Petrópolis|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Claudia Silvia Rocha Oliveira||enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|bolsista da Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)

Resumo:
**Objetivos**: identificar as práticas sexuais de graduandos de enfermagem, e discutir as práticas sexuais na perspectiva da prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). **Método:** Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em uma instituição de ensino superior privada, no município do Rio de Janeiro, em 2016 com estudantes na faixa etária de 18 a 29 anos. Foram selecionados para compor esta amostra 153 graduandos do curso de enfermagem, sendo 131 mulheres e 22 homens, presentes na ocasião da  coleta de dados e que responderam um questionário. Os dados foram armazenados com auxílio do software Excel 2003, e analisados em emprego da estatística descritiva. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. **Resultados:** Os achados evidenciam que  74,5% têm idades entre 18 e 23 anos; 41,83% são brancos; 30,72% religião evangélica e 80,85% não consomem álcool e/ou drogas. No tocante às práticas sexuais 94,96% iniciaram as práticas sexuais com idades entre 14 e 19 anos; 49,02% tem companheiro fixo; 71,42% informaram o uso de preservativos em todas as relações sexuais, e 40,87% não costumam negociar o uso dos preservativos com as parcerias sexuais. Informaram que não usam preservativos com parceiro fixo, 58,67%, mas usam com parceiro casual, 76,47%. Embora a maioria das participantes sejam mulheres, apenas 10,86% adotam o preservativo feminino. **Conclusão:** Os achados evidenciam que a assunção do comportamento de risco pelos universitários, como a não adesão aos preservativos ou uso de modo inconsistente conforme o tipo de parceria torna-os vulneráveis aos agravos com a saúde sexual, como as IST. **Contribuições para a enfermagem: **Ações de educação em saúde devem ser estimuladas pelos enfermeiros com a população jovem, ressaltando-se a importância do autocuidado para a prevenção das IST.


Referências:
Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem: Princípios e diretrizes. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília (DF); 2009.