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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9662339


9662339

CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DE ENFERMEIRAS EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA SÍFILIS EM GESTANTES

Autores:
Renata Martins da Silva Pereira|renataenfprofessora@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|unifoa E Uerj ; Amanda da Silva Mateus|amandasilvamateus@outlook.com|acadêmica de Enfermagem|graduanda|graduanda|unifoa ; Sabrina Suelen da Costa|sabrinacostamello@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|graduanda|graduanda|unifoa ; Regina Claudia Veras|regininhaveras@hotmail.com|enfermeira|mestre|professora|universidade Estácio de Sá ; Leila Rangel da Silva|rangel.leila@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Associada|unirio

Resumo:
Os objetivos da pesquisa foram identificar conhecimentos, atitudes e prática de enfermeiros sobre o tratamento da sífilis na gestação e relatar a experiência de gestantes durante o tratamento para sífilis. Pesquisa de campo, descritiva e que utilizou a metodologia do inquérito CAP que visa avaliar o nível de conhecimentos, atitudes e práticas de uma população sobre determinado assunto. As participantes do estudo foram as 8 Enfermeiras (100%) que atendem ao pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do munício de Pinheiral (RJ) e 11 gestantes com histórico de tratamento de sífilis. Pinheiral teve uma taxa de incidência de sífilis congênita de 10,3 casos por 1000 nascimentos em 2015, muito acima da taxa brasileira de 6,8 casos registrados em 2016. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética sob o Parecer nº 2.533.173. Os resultados demonstram que as participantes têm conhecimento adequado sobre o tratamento porém quanto ao esquema de tratamento houve discordâncias, possivelmente porque este item foi revisto recentemente pelo Ministério da Saúde. Quanto a atitude ficou evidenciada a baixa disponibilidade de educação em saúde nas UBS pesquisadas. E sobre a prática no tratamento medicamentoso da sífilis, com penicilina benzatina, 25% das participantes não responderam de forma adequada sobre tal tratamento. Em relação a opinião das gestantes tratadas para sífilis, foi perguntado às mesmas, o que foi mais difícil e como se sentiram ao realizar o tratamento da sífilis, e as respostas produziram duas categorias: Medo do tratamento injetável e Preocupação com a saúde do filho. Conclui-se que existe a necessidade de educação permanente sobre as atualizações dos protocolos de tratamento da sífilis e ainda acolhimento das gestantes durante o tratamento para minimizar o impacto do tratamento e sanar possíveis dúvidas em tempo oportuno. Implicações para Enfermagem: discutir a prática frente ao tratamento da sífilis nas UBS.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de hiv, sífilis e hepatites virais. – Brasília; 2018. 2. Secretaria de estado de saúde do Rio de Janeiro. Gerência de DST-AIDS e hepatites virais. Informe epidemiológico Sífilis Materna e Congênita. N.1, 2016. 3. WHO Library Cataloguing-in-Publication Data. Advocacy, communication and social mobilization for TB control: a guide to developing knowledge, attitude and practice surveys. WHO/HTM/STB/68p. 2008. 4. Vasconcelos, MIO. et al. Sífilis na gestação: estratégias e desafios dos enfermeiros da atenção básica para o tratamento simultâneo do casal. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 29(Supl): 85-92, dez., 2016. 5. Jorge MSB, Pinto DM, Quinderé PHD, Pinto AGA, Sousa FSP, Cavalcante CM. Promoção da Saúde Mental – Tecnologias do Cuidado: vínculo, acolhimento, corresponsabilização e autonomia. Ciênc Saúde Coletiva. 2011; 16(7): 3051-3060.