9649131 | IMPLANTAÇÃO DA NOVA ESCALA DE RISCO DE QUEDAS
SEVERO-ALMEIDA-KUCHENBECKER/SAK EM PACIENTES HOSPITALIZADOS | Autores: Miriam de Abreu Almeida|miriam.abreu2@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Associado|universidade Federal do Rio Grande do Sul ; Isis Marques Severo|isismsevero@gmail.com|enfermeiro|doutor|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre ; Lyliam Midori Suzuki|lsuzuki@hcpa.edu.br|enfermeiro|enfermeiro|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre ; Betina Franco|bfranco@hcpa.edu.br|enfermeiro|mestre|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre ; Amália de Fátima Lucena|afatimalucena@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Associado|universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Resumo: **IMPLANTAÇÃO DA NOVA ESCALA DE RISCO DE QUEDAS **
**SEVERO-ALMEIDA-KUCHENBECKER/SAK EM PACIENTES HOSPITALIZADOS**
**Objetivos:** Apresentar os resultados da primeira etapa de implantação da nova Escala de Risco de Quedas Severo-Almeida-Kuchenbecker (SAK) em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. **Método:** Estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital geral, universitário e acreditado pelo _Joint Commission International_, no Sul do Brasil. Trata-se da primeira etapa de implantação da Escala de Quedas SAK, composta por sete variáveis. A amostra não-probabilística foi de 66 pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. A SAK foi aplicada no momento da internação dos pacientes pelos pesquisadores. A coleta de dados ocorreu de novembro/2018 a janeiro/2019. Os dados foram coletados junto ao paciente, com a aplicação da SAK, e do prontuário eletrônico para a caracterização dos mesmos. Para análise se utilizou a estatística descritiva. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (n. 130012). **Resultados:** As variáveis da SAK mostraram a seguinte distribuição na amostra: Desorientação/Confusão 10 (15,1%); Micções Frequentes 12 (18,1%); Limitação para Deambular 44 (66,6%); Número de Medicamentos Administrados (em até 72 horas) média 3,6 (desvio padrão 2,4); Queda Prévia 15 (22,7%); Ausência de Acompanhante 19 (28,7%) e Pós-operatório 40 (60,6%). A estratificação das classes de risco foi de baixo 16 (24,2%), moderado 27 (40,9%) e alto risco de quedas 23 (34,8%). **Conclusão:** A SAK mostrou-se de fácil aplicação à beira-leito. As suas variáveis apresentam fatores de risco intrínsecos e extrínsecos prevalentes em pacientes hospitalizados, que predominantemente apresentam risco moderado para quedas. **Implicações para Enfermagem:** A SAK é uma ferramenta que auxilia o enfermeiro no estabelecimento do diagnóstico de enfermagem “Risco de Quedas” e embasa a seleção de intervenções preventivas para o evento, impactando na segurança do paciente.
Referências: 1. Organização Mundial da Saúde. Relatório Global da OMS sobre prevenção de quedas na velhice. Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. [Intenet] 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_prevencao_quedas_velhice.pdf
2. Severo IM, Kuchenbecker R, Vieira DFVB, Pinto LRC, Hervé MEW, Lucena AF, Almeida MA. A predictive model for fall risk in hospitalized adults: A case–control study. J. Adv. Nurs. 2018; 1-10. |