9610548 | INDÍCIOS DE ASSÉDIO MORAL EM DOCENTES | Autores: Mariana Toniolli de Freitas|maahtoniolli@gmail.com|estudante|estudante|estudante|ufam - Universidade Federal do Amazonas ; Leslie Bezerra Monteiro|enfermeiro.leslie@yahoo.com.br|enfermeiro|enfermeiro|enfermeiro|unasp – Centro Universitário Adventista Engenheiro Coelho ; Sandra Greice Becker|olasandragbecker@gmail.com|enfermeira|doutora|docente|ufsc - Universidade Federal de Santa Catarina ; Lidiany de Lima Cavalcante|profa.lidiany@gmail.com|serviço Social|doutora|docente|ufam - Universidade Federal do Amazonas |
Resumo: **Objetivo:** Identificar evidências de assédio moral em docentes da Universidade Federal do Amazonas a partir da aplicação do instrumento: ELAM Escala Laboral de Assédio Moral. **Metodologia:** Trata-se de projeto de iniciação científica do tipo exploratório descritivo, de natureza quantitativa, realizada durante o período de outubro e novembro de 2018, com docentes de cinco cursos da Universidade Federal do Amazonas: enfermagem, educação física, fisioterapia, medicina e odontologia. O instrumento, que foi anexado à plataforma _Google Forms_ e enviado para o e-mail de cada docente, foi utilizado a fim de identificar traços de sofrimento moral nesses docentes. **Resultados: **Participaram do questionário 48 docentes, desses, 20 apresentaram indícios de assédio moral, sendo a maioria: casados, com faixa etária entre 35 a 39 anos e do sexo feminino. **Conclusão:** O assédio moral no trabalho, muitas vezes, é visto como uma situação de normalidade, intrínseca ao ambiente laboral e, mesmo com altos índices de sofrimento moral, o docente assediado ainda não é capaz de se colocar na posição de assediado. Essa situação corrobora para o adoecimento mental do docente e, consequentemente, para o surgimento de sintomas como ansiedade, depressão e tristeza. **Contribuições para Enfermagem:** O enfermeiro é o profissional de saúde que tem o primeiro contato com o paciente. Ademais, está a frente no ato do cuidar. Nesse contexto, faz-se necessário o conhecimento do assédio moral, pelos enfermeiros, a fim de evitar o adoecimento mental e agravamento de sintomas conseguintes ao assédio moral.
Referências: Bobroff Maria Cristina Cescatto, Martins Júlia Trevisan. Assédio moral, ética e sofrimento no trabalho. Rev. Bioét. [Internet]. 2013 Aug [cited 2019 May 10] ; 21( 2 ): 251-258. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422013000200008&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1983-80422013000200008.
FREITAS, Maria Ester de; HELOANI, José Roberto; BARRETO, Margarida Maria Silveira. Assédio moral no trabalho. São Paulo: Cengace Learning, 2008.
HIRIGOYEN, Marie France. Mal estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. |