9590373 | A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO | Autores: Claudia Mara Fidelis da Conceição Basilio|claudia.basilio@unirio.br|enfermagem|enfermeira do Trabalho, Sanitarista E Especialista Em Gestão Em Emergência Em Saúde Pública|enfermeira|hospital Universitário Gafrée E Guinle/ Unirio ; Maria Célia Teixeira Barbosa|celiat.barbosa@zipmail.com.br|enfermagem|especialista Em Enfermagem Clínica E Cirurgia Geral|enfermeira|hospital Universitário Gafrée E Guinle/ Unirio ; Fabiana Carolino Firmo Pereira|fabiana.pereira@unirio.br|enfermagem|doutoranda Em Neurologia|enfermeira|hospital Universitário Gafrée E Guinle/ Unirio |
Resumo: Introdução: O procedimento endoscópico digestivo é uma intervenção de alta
tecnologia. É necessário considerar o perfil de saúde dos usuários, e
estabelecer um instrumento de avaliação de enfermagem (IAE) que possa avaliar
esse sujeito. O registro dos dados referentes aos equipamentos utilizados em
cada usuário no Serviço de Endoscopia Digestiva (SED) é uma exigência da
ANVISA. Objetivo: Construir um único IAE pré, trans e pós-procedimento, para
usuários atendidos no SED de um hospital do Rio de Janeiro. Metodologia: O
estudo foi realizado em 2016, no SED do Hospital Universitário Gaffrée e
Guinle-HUGG, que atende a demanda dos serviços de ambulatório via Sistema de
Regulação, Núcleo Interno de Regulação e pacientes internados. A construção do
IAE foi conduzida por meio do conhecimento técnico-científico emergente, e
adequada à instituição. O instrumento prático foi disponível para o
conhecimento e colaboração de toda a equipe de saúde. A pesquisadora optou por
estruturar o instrumento com a identificação do usuário; histórico de saúde;
sinais vitais; e registro de enfermagem (período pré, trans e pós-exame).
Resultados: O IAE foi validado por mais dois enfermeiros integrados ao grupo
de enfermagem do SED/HUGG entre 2017 e 2018. A validação mostrou a necessidade
de prever revisões periódicas para acompanhar as atualizações das novas
tecnologias em procedimentos endoscópicos. A aplicação do IAE repercutiu
significativamente em nossa prática cotidiana e no processo de trabalho da
equipe de enfermagem. Conclusão: A vivência em elaborar e aplicar o IAE
desenvolveu um pensamento mais crítico ao rever a forma de atuação,
conhecimentos sobre sua prática e identificação do usuário. Espera-se promover
um atendimento mais seguro, e assistência centrada no paciente do SED/HUGG.
Por fim, que esta experiência sirva de subsídio para outros serviços que
vivenciam semelhante realidade.
Referências: ANVISA. RDC Nº 06 - Dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os serviços de endoscopia com via de acesso ao organismo por orifícios exclusivamente naturais. 2013. [citado em 19 Set 2018]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0006_10_03_2013.html
Silva MG, Maluf Filho F, Sakai P, Moura EGH. Enfermagem em Endoscopia Digestiva e Respiratória. São Paulo: Atheneu, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014[citado em 18 Set 2018]. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/.../documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf |