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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9427125


9427125

REPERCUSSÕES DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA MÃE-BEBÊ SÃO-BORJENSE: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM

Autores:
Camila Malgarim Coelho|camilamalgarim@hotmail.com|enfermeiro|mestranda|aluna|universidade Franciscana ; Manoella Leal Malgarim||enfermeiro|pós Graduação|enfermeira|universidade Franciscana ; Mara Marchiori||enfermeiro|doutora|docente|universidade Franciscana ; Regina Santini Costenaro||enfermeiro|doutora|docente|universidade Franciscana ; Dirce Stein Backes||enfermeiro|doutora|docente|universidade Franciscana

Resumo:
**Objetivo**: Conhecer, na prática, as repercussões do processo de implementação do Programa Mãe-Bebê São-borjense. **Metodologia**: Trata-se de uma pesquisa-ação desenvolvida entre março/2018 e março/2019 no Município de São Borja, no Rio Grande do Sul, a partir da implementação do Programa Mãe-Bebê São-borjense. A implementação desse programa consistiu na sensibilização das equipes de saúde de diferentes serviços e dos grupos de gestantes, em reuniões periódicas com gestores locais de saúde e na criação e implementação de protocolos e fluxos de atendimento às gestantes e puérperas. Os dados foram coletados por meio de grupos focais e analisados pela Análise Focal Estratégica. A inspiração para essa experiência foi o Programa Mãe-Curitibana, o qual está em vigor desde 1999 na cidade de Curitiba, no Paraná. **Resultados**: Dos dados organizados e analisados, resultaram os seguintes eixos temáticos: potencialidades da rede de atenção à saúde materno-infantil; fragilidades da rede de atenção à saúde materno-infantil; e estratégias para a qualificação do Programa Mãe-Bebê São-borjense. **Considerações finais**: As repercussões do processo de implementação do Programa Mãe-Bebê São-borjense são animadoras, principalmente se for considerada a redução das taxas de mortalidade materno-infantil no período de um ano. Embora essas repercussões sejam satisfatórias, ainda há fragilidades relacionadas às metodologias verticalizadas de intervenção, bem como à ineficácia e à fragmentação do processo de continuidade dos serviços da rede.


Referências:
BACKES, Dirce Stein et. al. Grupo Focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisa qualitativas. O mundo da Saúde. 2011, 25(4):438-42. Disponível em: Acesso em 10 Mar. 2019. BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Portugal Ediçoes 70, 2011. CARVALHO, Denise Siqueira de; NOVAES, Hillegonda Maria Dutilh. Avaliação da implantação de programa de atenção pré-natal no Município de Curitiba, Paraná, Brasil: estudo em coorte de primigestas. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro ,  v. 20, supl. 2, p. S220-S230,  2004.  Disponível em: . Acesso em:  23  Mar.  2019.   DAMASCENO, Simone Soares et. al. Children’s Health in Brazil: orienting basic network to Primary Health Care. Ciência & Saúde Coletiva, 2016. 21(9), 2961-2973. Disponível em: Acesso em 01 Mar. 2019. KOERICH, Magda Santos et. al. Pesquisa-ação: ferramenta metodológica para a pesquisa qualitativa. Rev. Eletr. Enf. [internet] 2009. Set 01; 11[3]:717-23. Disponível em: Acesso em: 01 Mar. 2019. LEAL, Maria do Carmo et. al. Saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil nos 30 anos do Sistema Únicoo de Saúde (SUS). Ciência & Saúde Coletiva [online], 2018. v. 23, n.6. ISSN 1678-4561. Disponível em: Acesso em 21 Fev. 2019. PEREIRA, Simone Barbosa et. al. Good practices of labor and birth care from the perspective of health professionals. Rev. Bras. Enferm. [internet] 2018. 71 (Supll 3): 1313-1319. Disponível em: Acesso em 28 fev. 2019. VIANA, Ana Luiza d’Ávila et. al. Regionalização e Redes de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online] 2018, v. 23, n. 6 pp. 1791-1798. ISSN 1678-4561. Disponível em: . Acesso em 21 Fev. 2019.