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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9413060


9413060

CADERNETA DA GESTANTE: UM INSTRUMENTO DE INTERCOMUNICAÇÃO PROFISSIONAL

Autores:
Lena Maria Barros Fonseca|lenabarrosf@gmail.com|enfermeira|doutor|professor de Graduação E Pós- Graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Thaise Almeida Guimarães|thaisealmeidaguimaraes@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira Assistencial|hospital Municipal ; Daniela de Sousa Lima|dani.lasa@hotmail.com|enfermeira|graduação|aluna de Residência|hospital São Domingos ; Luana Cristina Melo de Oliveira|luana_cristinamelo@hotmail.com|estudante|-|aluna de Graduação|universidade Federal do Maranhão ; Kallyane Silva Mendes|kallyane.sm@gmail.com|estudante|-|aluna de Graduação|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
Introdução: A caderneta da gestante utilizada para armazenar informações sobre a gestante e desenvolvimento do bebê, bem como todos os aspectos relacionados a assistencia pré-natal (BRASIL, 2018), é uma ferramenta indispensável de comunicação entre profissionais e destes com a gestante. Objetivo: Analisar o registro de informações na caderneta da gestante. Métodos: Estudo descritivo e quantitativo, realizado em nove unidades de saúde que oferecem assistência pré-natal de risco habitual em São Luís - MA, entre maio de 2017 e setembro de 2018. A amostra foi constituída por 105 cadernetas da gestante. O presente estudo é vinculado à pesquisa “Retratando a assistência pré-natal em São Luís - MA”, que obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão, sob nº. 1.999.550. Resultados: Verificou-se que as informações mais ausentes quanto aos procedimentos gineco-obstétricos foram o índice de massa corporal (82,9%), edema (61,9%) e altura uterina (57,3%); as informações mais ausentes quanto aos exames complementares de rotina foram o exame de urocultura (39,1%), urina - EAS (11,4%) e hemoglobina/hematócrito (10,5%); e a informação mais ausente quanto à imunização foi referente à vacina dTpa (28,6%). Considerando os registros de assinatura e categoria profissional, observou-se que 2,9% das cadernetas apresentaram registros realizados somente por médicos, 30,5% somente por enfermeiros e 66,7% por médicos e enfermeiros. Conclusão: Constatou-se que informações importantes para a continuidade da assistência foram negligenciadas. Diante disso, ressalta-se que a incompletude dos registros constitui um aspecto dificultante da intercomunicação que essa ferramenta deve proporcionar. Implicações para a Enfermagem: Especialmente em virtude da crescente autonomia do enfermeiro no pré-natal de risco habitual, destaca-se a importância da atuação desse profissional na efetivação dos procedimentos considerados essenciais para um adequado acompanhamento, assim como no preenchimento e atualização dos registros na caderneta da gestante em todas as consultas.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da gestante. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. COÊLHO, T.T.G. et al. Avaliação do grau de completude do cartão da gestante de puérperas atendidas em um hospital universitário. R bras ci Saúde, v. 19, n. 2, p. 117-122, 2015.