9413060 | CADERNETA DA GESTANTE: UM INSTRUMENTO DE INTERCOMUNICAÇÃO PROFISSIONAL | Autores: Lena Maria Barros Fonseca|lenabarrosf@gmail.com|enfermeira|doutor|professor de Graduação E Pós- Graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Maranhão ; Thaise Almeida Guimarães|thaisealmeidaguimaraes@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira Assistencial|hospital Municipal ; Daniela de Sousa Lima|dani.lasa@hotmail.com|enfermeira|graduação|aluna de Residência|hospital São Domingos ; Luana Cristina Melo de Oliveira|luana_cristinamelo@hotmail.com|estudante|-|aluna de Graduação|universidade Federal do Maranhão ; Kallyane Silva Mendes|kallyane.sm@gmail.com|estudante|-|aluna de Graduação|universidade Federal do Maranhão |
Resumo: Introdução: A caderneta da gestante utilizada para armazenar informações sobre
a gestante e desenvolvimento do bebê, bem como todos os aspectos relacionados
a assistencia pré-natal (BRASIL, 2018), é uma ferramenta indispensável de
comunicação entre profissionais e destes com a gestante. Objetivo: Analisar o
registro de informações na caderneta da gestante. Métodos: Estudo descritivo e
quantitativo, realizado em nove unidades de saúde que oferecem assistência
pré-natal de risco habitual em São Luís - MA, entre maio de 2017 e setembro de
2018. A amostra foi constituída por 105 cadernetas da gestante. O presente
estudo é vinculado à pesquisa “Retratando a assistência pré-natal em São Luís
- MA”, que obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Maranhão, sob nº. 1.999.550. Resultados: Verificou-se
que as informações mais ausentes quanto aos procedimentos gineco-obstétricos
foram o índice de massa corporal (82,9%), edema (61,9%) e altura uterina
(57,3%); as informações mais ausentes quanto aos exames complementares de
rotina foram o exame de urocultura (39,1%), urina - EAS (11,4%) e
hemoglobina/hematócrito (10,5%); e a informação mais ausente quanto à
imunização foi referente à vacina dTpa (28,6%). Considerando os registros de
assinatura e categoria profissional, observou-se que 2,9% das cadernetas
apresentaram registros realizados somente por médicos, 30,5% somente por
enfermeiros e 66,7% por médicos e enfermeiros. Conclusão: Constatou-se que
informações importantes para a continuidade da assistência foram
negligenciadas. Diante disso, ressalta-se que a incompletude dos registros
constitui um aspecto dificultante da intercomunicação que essa ferramenta deve
proporcionar. Implicações para a Enfermagem: Especialmente em virtude da
crescente autonomia do enfermeiro no pré-natal de risco habitual, destaca-se a
importância da atuação desse profissional na efetivação dos procedimentos
considerados essenciais para um adequado acompanhamento, assim como no
preenchimento e atualização dos registros na caderneta da gestante em todas as
consultas.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da gestante. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
COÊLHO, T.T.G. et al. Avaliação do grau de completude do cartão da gestante de puérperas atendidas em um hospital universitário. R bras ci Saúde, v. 19, n. 2, p. 117-122, 2015. |