9382482 | PERFIL SOROLÓGICO E COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO DE CANDIDATOS À DOAÇÃO DE SANGUE | Autores: Rachel de Almeida Menezes|rachelmenezes4568@gmail.com|enfermagem|estudante|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Tatiana Rodrigues de Araujo Lima|tatirodriguesaraujo@yahoo.com.br|enfermagem|doutora Em Epidemiologia E Saúde Pública|professora|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Larissa Said Lima Costa|larissaid@gmail.com|enfermagem|estudante|voluntária de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Flávia Miranda Gomes de Constantino Bandeira|flavia.hemoterapia.uerj@gmail.com|medicina|doutora Em Saúde Pública|professora E Gestora do Serviço de Hemoterapia Herbert de Souza|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: PERFIL SOROLÓGICO E COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO DE CANDIDATOS À DOAÇÃO DE
SANGUE
No ano de 2017, foram notificados 119.800 casos de sífilis adquirida no
Brasil, sendo a Região Sudeste a mais acometida, com 51,5% do total de casos.
Considerando a epidemia de sífilis que o país enfrenta na atualidade,tem-se
observado, com maior frequência, resultados positivos para sífilis na triagem
sorológica de candidatos à doação de sangue. O objetivo desse estudo foi
estimar a frequência de resultados positivos na triagem sorológica de
hepatites B e C, HIV e sífilis entre os doadores que compareceram ao Banco de
Sangue do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Trata-se de um estudo
seccional de campo, do tipo exploratório descritivo, comabordagem quantitativa
e análise estatística de dados. A coleta de dados deu-se a partir de
questionário autoaplicável, preenchido por doadores voluntários que
compareceram ao banco de sangue e aceitaram participar da pesquisa, no período
de novembro/2016 a fevereiro/2019. Dentre os 304 entrevistados, 51,6% eram
mulheres e 75,7% adultos jovens, com até 39 anos. Dentre os doadores com vida
sexual ativa, 81,9% referiram relações sexuais somente com pessoas do sexo
oposto; 7,2% tiveram três ou mais parceiros sexuais nos últimos 12 meses;
29,9% admitiram utilizar preservativos com pouca frequência e 11,2% referiram
nunca utilizá-los. Destaca-se ainda que41,4% admitiram estarem comparecendo ao
banco de sangue com interesse no resultado de sorologias; 85,9% relataram
confiar plenamente em seus resultados e 68,1% referiram não saber onde
poderiam realizá-los. Na triagem sorológica, foram confirmados cinco casos de
sífilis (1,6%), três casos de hepatite B (1,0%), um caso de hepatite C (0,3%)
e um caso de Doença de Chagas (0,3%). Tais frequências de sorologias positivas
apontam a necessidade de desenvolver novas práticas de educação em saúde
direcionadas ao doador e voltadas à prevenção de comportamentos e situações de
risco.
Autores: _Rachel de Almeida Menezes_, Tatiana Rodrigues de Araujo Lima,
Larissa Said Lima Costa, Flávia Miranda Gomes de Constantino Bandeira
1 Estudante da Graduação em Enfermagem e Bolsista de Iniciação Científica –
Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Endereço
eletrônico: [rachelmenezes4568@gmail.com](mailto:rachelmenezes4568@gmail.com)
2 Professora Adjunta, Doutora em Epidemiologia e Saúde Pública - Departamento
de Enfermagem em Saúde Pública, Faculdade de Enfermagem, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro.
3 Estudante da Graduação em Enfermagem e Voluntária de Iniciação Científica –
Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
4Professora Adjunta, Doutora em Saúde Pública- Departamento de Medicina
Interna,
Faculdade de Medicina, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Referências: Silva IR; Cardim A. Perfil epidemiológico dos doadores de sangue inaptos por sífilis. Revista contemporânea Enfermagem 2017 abr;6(1): 12-19.
Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das
Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV).Boletim epidemiológico de sífilis-2018. Brasília: ministério da saúde, 2018 |