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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9318770


9318770

RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE NO TRATAMENTO DAS ADIÇÕES

Autores:
Alessandra Mendes Calixto|calixto.ale@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ensino Na Saúde|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre ; Amanda Ely|amandaelli@gmail.com|psicologa|especialista Em Saúde Coletiva Com Ênfase Em Atenção Integral Ao Usuário de Drogas Pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre|psicóloga Residente|residente Em Saúde Mental No Grupo Hospitalar Conceição ; Alessandra Mendes Calixto|calixto.ale@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ensino Na Saúde|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre

Resumo:
A religiosidade e espiritualidade (RE) são dimensões da vida humana que embora categorizadas juntas possuem conceitos diferentes. A espiritualidade pode ser definida como a busca pessoal pela compreensão das questões últimas da vida, seu sentido e relação com o sagrado, o transcendental, sem necessariamente conduzir ou originar rituais religiosos. Já a religiosidade é entendida como crença que o indivíduo pratica de forma organizada, frequentando templos, orando e lendo livros religiosos. Nessas bases debate-se a interface da espiritualidade e religiosidade com o tratamento médico oferecido a pacientes com Transtorno por Uso de Substâncias Psicoativas. Esta pesquisa de delineamento qualitativo1, descritivo, do tipo estudo de caso2, analisou o modo como a religiosidade e a espiritualidade são abordadas no tratamento das adições em instituição médica e laica. Tendo como participantes tanto usuários do serviço de tratamento em Adições como profissionais do setor. A coleta de dados ocorreu entre julho e setembro de 2016 na Unidade de Internação em Adição do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para tanto, utilizaram-se múltiplos recursos, como observação participante, documentos institucionais e entrevistas com pacientes e profissionais. Os resultados consistem na descrição da abordagem da dimensão religiosa e espiritual e de seu significado para pacientes e profissionais, dividindo as atividades entre essas duas esferas, que são menos alinhadas ao princípio da laicidade.


Referências:
1. Flick U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009. 2. Minayo MCS. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência Saúde Coletiva. 2012;17(3):621-6.