9318770 | RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE NO TRATAMENTO DAS ADIÇÕES | Autores: Alessandra Mendes Calixto|calixto.ale@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ensino Na Saúde|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre ; Amanda Ely|amandaelli@gmail.com|psicologa|especialista Em Saúde Coletiva Com Ênfase Em Atenção Integral Ao Usuário de Drogas Pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre|psicóloga Residente|residente Em Saúde Mental No Grupo Hospitalar Conceição ; Alessandra Mendes Calixto|calixto.ale@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ensino Na Saúde|enfermeira Assistencial|hospital de Clínicas de Porto Alegre |
Resumo: A religiosidade e espiritualidade (RE) são dimensões da vida humana que embora
categorizadas juntas possuem conceitos diferentes. A espiritualidade pode ser
definida como a busca pessoal pela compreensão das questões últimas da vida,
seu sentido e relação com o sagrado, o transcendental, sem necessariamente
conduzir ou originar rituais religiosos. Já a religiosidade é entendida como
crença que o indivíduo pratica de forma organizada, frequentando templos,
orando e lendo livros religiosos. Nessas bases debate-se a interface da
espiritualidade e religiosidade com o tratamento médico oferecido a pacientes
com Transtorno por Uso de Substâncias Psicoativas. Esta pesquisa de
delineamento qualitativo1, descritivo, do tipo estudo de caso2, analisou o
modo como a religiosidade e a espiritualidade são abordadas no tratamento das
adições em instituição médica e laica. Tendo como participantes tanto usuários
do serviço de tratamento em Adições como profissionais do setor. A coleta de
dados ocorreu entre julho e setembro de 2016 na Unidade de Internação em
Adição do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para tanto, utilizaram-se
múltiplos recursos, como observação participante, documentos institucionais e
entrevistas com pacientes e profissionais. Os resultados consistem na
descrição da abordagem da dimensão religiosa e espiritual e de seu significado
para pacientes e profissionais, dividindo as atividades entre essas duas
esferas, que são menos alinhadas ao princípio da laicidade.
Referências: 1. Flick U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.
2. Minayo MCS. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência Saúde Coletiva. 2012;17(3):621-6. |