9314552 | ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO NO BRASIL | Autores: Allana Mirella Alves|allanamirella@hotmail.com|enfermeira|mestra Em Enfermagem|enfermeira da Atenção Básica|universidade Federal do Ceará ; Igo Borges dos Santos|igo.borges@live.com|enfermeiro|bacharelado Em Enfermagem|residente Em Pediatria|ris - Esp Ce ; Telma Alteniza Leandro|telmalteniza@gmail.com|enfermeira|mestra Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal do Ceará ; Thelma Leite de Araújo|thelma@ufc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Universitária|universidade Federal do Ceará |
Resumo: ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO NO BRASIL
_Allana Mirella Alves_, Igo Borges dos Santos, Telma Alteniza Leandro, Thelma
Leite de Araújo
**Objetivo:** Descrever a adesão ao tratamento anti-hipertensivo no Brasil mensurada por escala validada. **Método:** Revisão integrativa de literatura com busca nas bases de dados SCOPUS, BDENF e LILACS utilizando os descritores _Hypertension_, _medication_ _adherence_, entre os anos de 2011 a 2017. **Resultados:** Encontrados 16 estudos brasileiros. Aqueles que utilizaram a Escala de Adesão Terapêutica de Morisky-Green - MMAS de 4 itens evidenciaram as seguintes taxas de adesão: Teresina – PI (26,75%)1, Novo Horizonte – SP (27,8%)2, São José do Rio Preto – SP (28%)3, Campinas – SP (34%)4, São Paulo – SP (36%)5, Porto Alegre – RS (51,4 %)6, Nova Hamburgo – RS (54,3 %)7, Antônio Prado – RS (65,7%)8 e São Luiz – MA (70,2%)9. Estudo que usou MMAS de 8 itens observou adesão de 19,7% em Maceió – AL10. Pesquisa utilizando o Questionário de Adesão a Medicamentos da equipe QUALIAIDS revelou taxa de 38,1% no Alto do Parnaíba – MG11, 39,84% em São Luiz – MA9 e 57,35% em Maringá – PR12. Estudo utilizando questionário Haynes identificou 86,85% de adesão em São Luiz –MA9. O Instrumento para Avaliar Atitudes Frente à Tomada dos Remédios encontrou adesão de 44,93% em Ribeirão Preto – SP13. Uma pesquisa utilizou o Questionário de Adesão ao Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica, verificando que 47,6% dos pacientes estavam no nível 9014. Estudo realizado em Uberaba – MG15 e Aracaju – SE16 utilizando a Medida de Adesão ao tratamento observou adesão de 90,7% e 76,8%, respectivamente. **Conclusão:** a adesão mostra-se variável ao longo do território nacional decorrente da utilização de diferentes escalas que mensuram esse fenômeno e da influência cultural. **Contribuições para a Enfermagem:** A Enfermagem e os membros da equipe multiprofissional que atendem às pessoas com hipertensão precisam incluir a participação da clientela na busca de desenvolver intervenções que reduzam ao mínimo os percentuais de não adesão.
Descritores: Hipertensão. Cooperação e Adesão ao Tratamento. Enfermagem.
Eixo 4: Pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de
enfermagem
Área Temática 5: Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem
Referências: 1 Carvalho ALM et al. Adesão ao tratamento medicamentoso em usuários cadastrados no Programa Hiperdia no município de Teresina (PI). Cienc. Saude Colet. 2012; 17(7):1885-92.
2 Eid LP et al. Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: análise pelo teste de Morisky-Green. Rev. Eletrônica Enferm. 2013; 15(2):362-7.
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5 Bastos-Barbosa RG et al. Adesão ao tratamento e controle da pressão arterial em idosos com hipertensão. Arq. Bras. Cardiol. 2012; 99(1):636-42.
6 Ledur PS et al. Perception of uncontrolled blood pressure and non-adherence to anti-hypertensive agents in diabetic hypertensive patients. J. Am. Soc. Hypertens. 2013; 7(6):477-83.
7 Souza CS. et al. Blood Pressure Control in Hypertensive Patients in the: A Territory-Based Study. Arq. bras. cardiol., v. 6, n. 102, p.571-8, 2014.
8 Grezzana GB, Stein AT, Pellanda LC. Adesão ao Tratamento e Controle da Pressão Arterial por meio da monitorização ambulatorial de 24 horas. Arq. Bras. Cardiol., v. 100, n.4, p.355-61, 2013.
9 Rocha TPO. et al. Estudo comparativo entre diferentes métodos de adesão ao tratamento em pacientes hipertensos. Int. J, Cardiovsc. Sci., v. 28, n.2, 122-9, 2015.
10 Oliveira-Filho AD et al. Relação entre a Escala de Adesão Terapêutica de Oito Itens
de Morisky (MMAS-8) e o Controle da Pressão Arterial. Arq Bras Cardiol. 2012; 99:649-58.
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for systemic arterial hypertension in urban and rural populations. Rev. latinoam. enferm. 2015; 23(1):20-7.
12 Barreto MS, Reiners AAO, Marcon SS. Knowledge about hypertension and
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13 Daniel ACQG, Veiga EV. Fatores que interferem na adesão terapêutica medicamentosa em hipertensos. Einstein. 2013; 11(3):331-7.
14 Machado ALG et al. Clinical and epidemiological profile and adhession to the treatment of elderly hypertension. Rev. enferm. UFPE on line. 2017; 11(12):4906-12.
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16 Santos JFS et al. Quality of life, depressive symptoms and adherence to treatment of
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