9261894 | PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DE UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA | Autores: Sarah Werneck da Costa|swerneckc@gmail.com|estudante|graduanda de Enfermagem|bolsista Pibic/cnpq|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Sergio Corrêa Marques|sergiocmarques@uol.com.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Associado do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Raquel Ramos Woodtli|raquel_rrw@hotmail.com|estudante|graduanda de Enfermagem|bolsista Voluntária de Pesquisa|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Agatha Soares de Barros|enf.agatha_barros@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem|bolsista da Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DE
UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA
**Objetivos**: Identificar o uso de preservativos por jovens universitários e discutir adoção de práticas de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST) por universitários segundo o sexo. **Metodologia**: Estudo descritivo, qualitativo, realizado numa universidade pública no Rio de Janeiro, em 2017. Participaram 20 universitários, sendo dez homens e dez mulheres, com idades entre 18 e 29 anos. A coleta de dados, com aplicação da técnica de grupo focal, ocorreu em dois encontros onde discutiram assuntos relacionados ao objeto do estudo. Foram respeitados todos os aspectos éticos da pesquisa. Os dados discursivos foram analisados com a técnica de análise lexical e auxílio do software IRAMUTEQ.** Resultados**: Os achados denotam que os jovens, de ambos os sexos, não usam o preservativo de modo continuado e usam este recurso de modo diferenciado conforme a parceria sexual. Acreditam que na presença de um relacionamento fixo, quando o parceiro fez testagem para o HIV e o resultado foi negativo, que não há necessidade de usar preservativos. Embora a camisinha feminina seja reconhecida por algumas jovens, não costuma ter adesão no grupo feminino. Afirmam que o preservativo masculino é de fácil acesso, o manuseio é melhor, e que existe pouca informação sobre o preservativo feminino. Referiram, ainda, que os preservativos costumam ser substituídos pelos anticoncepcionais hormonais, em muitas situações. **Conclusão: **Os achados denotam que os universitários assumem um comportamento de risco ao usarem o preservativo de modo descontinuado ou conforme a parceria sexual. Embora ambos os sexos prefiram usar o preservativo masculino, a maior preocupação está relacionada à ocorrência de uma gestação não planejada, e não às IST. **Contribuições para enfermagem: **Ações de educação em saúde realizadas junto aos jovens contribuem para a conscientização e prevenção das IST.
Referências: 1.Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília (DF); 2015.
2. Bezerra EO; Pereira MLD; Chaves ACP; Monteiro PV. Representações sociais de adolescentes acerca da relação sexual e do uso do preservativo. Rev. Gaúcha Enferm.2015; 36(1): 84–91.
3- Castro EL; Caldas TA;Morcillo AM; Pereira EMA; Velho PENF. O conhecimento e o ensino sobre doenças sexualmente transmissíveis entre universitários. Ciênc. Saúde Coletiva. 2016;21(6): 1.975–84.
4.Firmeza SNRM; Fernandes KJSS; Santos EM; Araujo WJG; Oliveira ES; Silva ARV. Comportamento sexual entre acadêmicos de uma universidade pública. Rev. Rene, 2016;17(4): 506–11. |