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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9212868


9212868

COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR DE ESTRESSE E FATORES ACADÊMICOS ASSOCIADOS EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM

Autores:
Emanuelli Mancio Ferreira da Luz|manumfluz@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem Pelo Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria|enfermeira do Hospital Geral de Santa Maria.|universidade Federal de Santa Maria ; Juliana Dal Ongaro|dongaro.ju@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Enfermagem Pela Universidade Federal de Santa Maria|enfermeira|universidade Federal de Santa Maria ; Marina Mazzuco de Souza|marina.mazzuco@yahoo.com.br|professora|mestre Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Bruna Xavier Morais|bruna_morais100@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Santa Maria ; Patrícia Bitencourt Toscani Greco|pbtoscani@hotmail.com|professora|doutoranda Em Enfermagem|professora da Uri|universidade Federal de Santa Maria

Resumo:
Objetivo: avaliar a dimensão comunicação profissional como fator de estresse em estudantes de enfermagem de uma universidade comunitária do sul do Brasil e associação com os aspectos acadêmicos. Método: estudo transversal, realizado em uma universidade comunitária do Sul do Brasil, com 149 estudantes de enfermagem, entre setembro a outubro de 2015. Os critérios de exclusão foram estudantes menores de 18 anos e /ou que estiveram em afastamento durante o período da coleta de dados, bem como os estudantes pesquisadores deste estudo. O instrumento auto preenchível foi composto por variáveis acadêmicas e a Escala Avaliação de Estresse em Estudantes de Enfermagem (AEEE). Esta é composta por trinta itens distribuídos em seis domínios: realização das atividades práticas, gerenciamento do tempo, ambiente, formação profissional, atividade teórica e comunicação profissional. Os dados foram inseridos no programa Epi-info, com dupla digitação independente e, analisados no PASW Statistics. Para associações, considerou-se como significância estatística p≤0,05. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e em conformidade com a Resolução nº466/2012. Resultados: 28,2% dos estudantes de enfermagem relataram alto nível de estresse no domínio Comunicação profissional. Este domínio esteve associado, entre médio a alto nível de estresse, com a participação em grupos de pesquisa 51,9% (p= 0,005). Os grupos de pesquisa proporcionam vínculo entre o ensino e a realidade, bem como é oportunizado a iniciação científica. Conclusões: Participar de atividades em grupo de pesquisa pode estar relacionado com a identificação de situações conflitantes, entre teoria e prática, no ensino trabalho da enfermagem, o que pode favorecer o estresse em estudantes. Implicações para a enfermagem: O estudo poderá oferecer subsídios sobre os fatores acadêmicos estressores em estudantes de enfermagem, com vistas à elaboração de estratégias de promoção à saúde.


Referências:
Bublitz S, Guido LA, Lopes LFD, Freitas EO. Associação entre estresse e características sociodemográficas e acadêmicas de estudantes de enfermagem. Texto contexto - enferm. [Internet]. 2016;25(4):e2440015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n4/pt_0104-0707-tce-25-04-2440015.pdf