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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9175272


9175272

PUBLICAÇÕES NAS MÍDIAS IMPRESSAS SOBRE A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO RIO DE JANEIRO

Autores:
Camilly de Oliveira Novaes|camillynovaes@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Mercedes Neto|mercedesneto.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Mary Hellem Silva Fonseca|maryhellem96@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|voluntária Em Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Julia Graziella Silva do Nascimento|jullie.nascimento@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)

Resumo:
**Introdução**: As mídias jornalísticas começaram a noticiar os casos de Febre Amarela nos veículos impressos e digitais. **Objetivo**: identificar as reportagens noticiadas sobre a epidemia de Febre Amarela no Estado do Rio de Janeiro em 2017. **Método**: Estudo do tipo descritivo, com coleta de dados realizada na Biblioteca Nacional. Foi acessado cada jornal em blocos de 15 ou mensal. Os periódicos escolhidos foram O Globo, Extra e Meia Hora, por serem os mais circulados no cenário da epidemia. **Resultados**: A maioria das reportagens descreveu sobre as dificuldades de atendimento nos postos de saúde e a procura da vacina contra Febre Amarela. Outras pautas em menores proporções foram destaque, tais como o número de casos confirmados e suspeitos e macacos contaminados e mortos. Foram identificadas notícias nos meses de fevereiro e março de 2017, ápice das notificações de casos de Febre Amarela, que totalizaram 60 publicações. Destas, foram identificadas 19(31%) notícias no “Extra”, 14(23%) no “Meia Hora” e 27(45%) no “O Globo”, sendo este o periódico de maior circulação entre as massas e classes sociais, o que acredita ser o motivo do maior número de resultados encontrados. Foram 11(18,3%) notícias no mês de fevereiro e 49(81,7%) no mês de março, mês do maior número de casos notificados também. **Conclusão**: Apesar da importância de alertar a população quanto as informações fidedignas e orientadoras para prevenção desta doença, entende-se que há poucas publicações quando comparadas as demais, principalmente as relacionadas à violência.  **Contribuições ou Implicações para Enfermagem: **A cada epidemia no Brasil, a imprensa divulga os casos, suspeitos ou não em seus veículos de comunicação, que são geradas pelas pessoas nos espaços de fala, e o enfermeiro proporciona interferência nas reações das populações quando se trabalha educação em saúde.


Referências:
¹ALZAMORA, G. BICALHO, L. A DINÂMICA TRANSMÍDIA DE FAKE NEWS: interações sociais em torno da concepção pragmática de verdade. Belo Horizonte: Compós; 2018. ²FONSECA, F. Mídia, poder e democracia: teoria e práxis dos meios de comunicação. Brasília: Revista Brasileira de Ciência Política; 2011. Nº 6, pg 41-69. ³ALMEIDA, M. A promoção da saúde nas mídias sociais – Uma análise do perfil do Ministério da Saúde no Twitter. Goiânia: Universidade Federal de Goiás; 2012.