9109390 | TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DO CICLO PROFISSIONALIZANTE | Autores: Gilvana Jessica de Oliveira Higa|enf.gilvana@gmail.com|enfermeira|especialização Em Enfermagem Em Terapia Intensiva|mestranda Em Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Elias Barbosa de Oliveira|eliasbo@oi.com.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Associado|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Raphael Lopes Valério|raphael_rlv@hotmail.com|enfermeiro|especialização Em Enfermagem Cardiovascular|enfermeiro|hospital Universitário Pedro Ernesto ; Lucas Barbosa Santos Dias|lucasbsantos94@gmail.com|enfermeiro|especialização Em Saúde Mental|enfermeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Julia Fernanda da Silva Sodré|julia.f.sodre@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Com o ingresso nas instituições de ensino os acadêmicos enfrentam inúmeras
regras e obrigações diferentes do ensino médio. Nessa situação o estresse pode
ser ampliado devido a fatores como: a necessidade de socialização com os novos
colegas e professores, as regras e os conteúdos relativos à aprendizagem que
demandam tempo, dedicação e responsabilidades. Existem outras exigências
relativas à conclusão do curso e os anseios no que dizem respeito ao futuro e
a inserção no mercado de trabalho. O desgaste pode ser intensificado em função
dos estágios e demais atividades relacionadas ao cuidado de pacientes com
graus variados de dependência e risco de morte, principalmente no ambiente
hospitalar cercado de riscos de toda natureza. Objetivos: verificar a
suspeição de transtornos mentais comuns em acadêmicos de enfermagem no ciclo
profissionalizante e a associação com as características sociodemográficas.
Método: estudo transversal com uma amostra de 85 acadêmicos de enfermagem do
ciclo profissionalizante de uma universidade pública situada no estado do Rio
de Janeiro (RJ) que responderam ao _Self Report Questtionaire_-20 e questões
sociodemográficas. Resultados: a prevalência de suspeição de TMC na amostra
foi de 55,3%, sendo identificada a associação com o consumo de bebidas
alcoólicas. Das queixas do SRQ-20 mais frequentes 95,3% afirmaram “se sentir
nervoso, tenso ou preocupado”, 72,9% “ter dificuldades em tomar decisões”, 60%
“dormir mal” e 37,6 “ter perdido o interesse pelas coisas”. Ações de cunho
preventivo e terapêutico podem contribuir para a minimização do sofrimento com
repercussões positivas para a formação e cuidados seguros junto aos pacientes
sob os cuidados do acadêmico. Conclusão: identificou-se alta prevalência de
TMC na amostra e a associação com o consumo de bebidas alcóolicas que podem
favorecer a ocorrência de transtornos mentais severos com interferência na
qualidade de vida e no desempenho acadêmico.
Referências: Pandovani RC, Neufeld CB, Maltoni J, Barbosa LNF, Souza WF, Cavalcanti HAF, et al. Vulnerability and psychological well-being of college student. Rev bras ter cogn [Internet]. 2014 [cited 2018 mar 9]. Available from: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtcc/v10n1/v10n1a02.pdf
Mari JJ, Willians P. A validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of São Paulo. Jornal bras psiq [Internet]. 1986 [cited 2018 mar 07] 148:23-6. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3955316
Ferreira CMG, Kluthcovsky ACGC, Cordeiro TMG. Prevalence of common mental disorders and associated factors among medical students: a comparative study. Rev bras de educmed [internet]. 2016 [cited 2018 jan 16];40(1):268-77. Available from:http://www.scielo.br/pdf/rbem/v40n2/1981-5271-rbem-40-2-0268.pdf |