Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9090940


9090940

O AMBIENTE DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA E A TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE.

Autores:
Soraya Bactuli Cardoso|bactuli@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança E do Adolescente Fernandes Figueiras/fiocruz-ms. Doutoranda do Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem An ; Isabel Cristina dos Santos Oliveira|chabucris5@gmail.com|docente de Enfermagem|doutora Em Enfermagem|professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico- Cirúrgica da Eean/ufrj.|escola de Enfermagem Anna Nery

Resumo:
Objetivo: analisar o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) à luz da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale. Método: trata-se de um estudo descritivo, correlacionando os conceitos da teoria ambientalista de Florence e as resoluções atuais utilizadas como base para construção de unidades de terapia intensiva. Resultados: Em relação aos elementos como iluminação, ruídos, cores e variedades de objetos, localização dos postos de enfermagem e odores, observa-se que os pressupostos de Florence Nightingale são utilizados até os dias atuais. Por outro lado, elementos como ventilação, espaçamento entre leitos, mobiliário sofreram adaptações para se adequarem à realidade e estrutura atual da UTIP. Conclusão: A maioria dos conceitos citados por Florence relacionados ao ambiente são utilizados até os dias de hoje, porém com algumas mudanças e evoluções, uma vez que, a teoria foi desenvolvida no século XIX, e Florence não poderia prever a evolução das unidades hospitalares, o surgimento de unidades de terapia intensiva, e a presença da família durante a internação. Implicações para a Enfermagem: A ideia central da teoria proposta por Florence Nightingale, que enfatizava que o ambiente influenciava o processo saúde/doença permanece, pois o ambiente da UTIP mesmo com toda a sua tecnologia e equipamentos deve comportar o conforto das crianças e suas famílias e a autonomia da equipe, possibilitando a utilização do próprio espaço como ferramenta facilitadora da produção de saúde.


Referências:
Aragão, JHA. Os pressupostos nightingaleanos na prática hospitalar: subsídios para enfermagem. Rev enferm UFPE on line, 2017 abr; 11 (n supl.4):1625-33. NIGHTINGALE, F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. Tradução de Amália Correa de Carvalho. São Paulo: Cortez; 1989. BRASIL. Portaria nº3432 de 12 de agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação para as unidades de tratamento intensivo - UTI. Ministério da Saúde Brasília, DF, 12 ago.1998. Disponível em: Acesso em 01 de setembro de 2017.