9090940 | O AMBIENTE DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA E A TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE. | Autores: Soraya Bactuli Cardoso|bactuli@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança E do Adolescente Fernandes Figueiras/fiocruz-ms. Doutoranda do Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem An ; Isabel Cristina dos Santos Oliveira|chabucris5@gmail.com|docente de Enfermagem|doutora Em Enfermagem|professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico- Cirúrgica da Eean/ufrj.|escola de Enfermagem Anna Nery |
Resumo: Objetivo: analisar o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
(UTIP) à luz da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale. Método: trata-se
de um estudo descritivo, correlacionando os conceitos da teoria ambientalista
de Florence e as resoluções atuais utilizadas como base para construção de
unidades de terapia intensiva. Resultados: Em relação aos elementos como
iluminação, ruídos, cores e variedades de objetos, localização dos postos de
enfermagem e odores, observa-se que os pressupostos de Florence Nightingale
são utilizados até os dias atuais. Por outro lado, elementos como ventilação,
espaçamento entre leitos, mobiliário sofreram adaptações para se adequarem à
realidade e estrutura atual da UTIP. Conclusão: A maioria dos conceitos
citados por Florence relacionados ao ambiente são utilizados até os dias de
hoje, porém com algumas mudanças e evoluções, uma vez que, a teoria foi
desenvolvida no século XIX, e Florence não poderia prever a evolução das
unidades hospitalares, o surgimento de unidades de terapia intensiva, e a
presença da família durante a internação. Implicações para a Enfermagem: A
ideia central da teoria proposta por Florence Nightingale, que enfatizava que
o ambiente influenciava o processo saúde/doença permanece, pois o ambiente da
UTIP mesmo com toda a sua tecnologia e equipamentos deve comportar o conforto
das crianças e suas famílias e a autonomia da equipe, possibilitando a
utilização do próprio espaço como ferramenta facilitadora da produção de
saúde.
Referências: Aragão, JHA. Os pressupostos nightingaleanos na prática hospitalar: subsídios para enfermagem. Rev enferm UFPE on line, 2017 abr; 11 (n supl.4):1625-33.
NIGHTINGALE, F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. Tradução de Amália Correa de Carvalho. São Paulo: Cortez; 1989.
BRASIL. Portaria nº3432 de 12 de agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação para as unidades de tratamento intensivo - UTI. Ministério da Saúde Brasília, DF, 12 ago.1998. Disponível em: Acesso em 01 de setembro de 2017. |