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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9079390


9079390

CURSO DE MONITORIZAÇÃO E VIGILÂNCIA DO ACESSO ARTERIOVENOSO PARA HEMODIÁLISE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Marta Nunes Lira|martanuneslira@yahoo.com.br|enfermeiro|mestre Em Enfermagem E Educação Em Saúde-ufpe|professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil.|universidade Federal de Pernambuco ; Clemente Neves de Sousa|clementesousa@esenf.pt|enfermeiro|doutor Em Enfermagem Pela Universidade do Porto, Portugal.|professor Na Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal.|escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal. ; Natália Ramos Costa Pessoa|nataliarcpessoa@gmail.com|enfermeira|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem E Educação Em Saúde-ufpe|enfermeira do Cisam-centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco|universidade Fede ; Cecília Maria Farias de Queiroz Frazão|ceciliamfqueiroz@gmail.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte-ufrn|professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco ; Vânia Pinheiro Ramos|vpinheiroramos@uol.com|enfermeira|pós-doutorado Pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-usp|professora Titular do Departamento de Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** O acesso vascular é considerado essencial para o tratamento hemodialítico. Os enfermeiros que atuam em serviços de hemodiálise devem realizar formação contínua sobre acessos vasculares. **OBJETIVO:** Avaliar o curso de monitorização e vigilância do acesso arteriovenoso para hemodiálise. **METODOLOGIA:** Trata-se de um relato de experiência sobre a avaliação de um curso que foi realizado para 43 enfermeiros atuantes nos serviços de hemodiálise do Nordeste do Brasil. O curso foi oferecido durante a realização do III Simpósio Nordestino Multiprofissional em Nefrologia, em outubro de 2018, realizado pela Associação Brasileira de Enfermagem-Seção Pernambuco, em um hospital escola. O facilitador utilizou-se da metodologia problematizadora que favoreceu a participação, troca de saberes e experiências dos participantes e a construção da aprendizagem. **RESULTADOS:** Quanto a expectativa do curso, 87% dos participantes opinaram que atenderam seus anseios. No que diz respeito aos aspectos didáticos utilizados pelo facilitador obtiveram-se, as seguintes classificações: funcionamento, muito bom (54%), objetivo, muito bom (57%), seleção de conteúdo e estrutura didática, bom 21 (50%). Em relação, ao método utilizado pelo facilitador (90%) responderam, muito bom. Quando questionados sobre sugestões de melhoria do curso, os participantes sugeriram: disponibilizar material didático, aumentar a carga horária e incluir atividade prática ao curso, bem como, ofertar curso na temática: utilização do ultrassom pelo enfermeiro como recurso para a avaliação do acesso arteriovenoso. Foi construída pelos cursistas e o facilitador uma planilha de monitorização e vigilância do acesso arteriovenoso e disponibilizada para os participantes afim de contribuir para à melhoria da assistência a essa clientela. **CONCLUSÃO: **A avaliação do curso pelos participantes foi positiva, a metodologia utilizada possibilitou a construção de um modelo de palhinha para a monitorização e vigilância do acesso arteriovenoso. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Permitiu capacitar os enfermeiros e desenvolver a reflexão crítica sobre a ação do cuidar da pessoa com fístula arteriovenosa.


Referências:
Sousa, C., Apóstolo, J., Figueiredo, M., Martins, M., & Dias, V. (2013). Physical examination: How to examine the arm with arteriovenous fistula. Hemodial Int, 17(2), pp. 300-306. Sousa, C., Teles, P., Dias, V., Apóstolo, J., Figueiredo, M., & Martins, M. (2014). Physical examination of arteriovenous fistula: The influence of professional experience in the detection of complications. Hemodial Int, 18(3), pp. 695-699. National Kidney Foundation. 2006 Updates clinical practice guidelines and recommendations. New York; 2006 [cited 2009 Aug]. Availablefrom: http://www.kidney.org/professionals/kdoqi/pdf/12-50-0210_JAG_DCP_ Guidelines-VA_Oct06_SectionC_ofC.pdf