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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9065617


9065617

A PERCEPÇÃO DOS PACIENTES SOBRE O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PRECAUÇÃO DE CONTATO

Autores:
Aline Miranda da Fonseca Marins|alinemiranda@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente|eean / Ufrj ; Marta da Conceição Rosa|sabrina.cmduarte@gmail.com|enfermeiro|graduado Em Enfermagem|enfermeiro|eean / Ufrj ; Mayara Santos Medeiros da Silva|sabrina.cmduarte@gmail.com|enfermeiro|graduado Em Enfermagem|enfermeiro|eean / Ufrj ; Sabrina da Costa Machado Duarte|sabrina.cmduarte@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente|eean / Ufrj ; Priscilla Valladares Broca|sabrina.cmduarte@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente|eean / Ufrj

Resumo:
**Introdução:** A Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) é uma das causas de morbimortalidade para pacientes hospitalizados, gerando aumento dos custos e impacto social importante, sendo fundamental a participação do paciente no processo de prevenção. **Objetivo:** Descrever a percepção dos pacientes hospitalizados sobre o cuidado de enfermagem na precaução de contato. **Método:** Estudo qualitativo e descritivo. Cenário: Clínica Médica de um hospital universitário. Participantes: 17 pacientes hospitalizados (8 em precaução de contato e 9 fora de precaução). Coleta dos dados: entrevistas semiestruturadas no período de agosto e setembro de 2018. Análise dos dados: análise de conteúdo temática, emergindo 2 categorias. Projeto de Pesquisa aprovado pelo CEP, pareceres: 2.706.459 de 11/06/2018 e 2.769.298 de 12/07/2018. **Resultados: **Os 17 entrevistados possuíam faixa etária de 26 a 78 anos, 59% eram homens e solteiros. Categorias: 1. Percepção dos pacientes sobre a precaução de contato, no qual os entrevistados demonstraram não compreender adequadamente o que era e os motivos para estarem em precaução, referindo sentimentos de exclusão, fragilidade e preocupação frente à precaução de contato. 2. Cuidado de enfermagem na precaução de contato de acordo com os pacientes, destacando-se falta de orientação e informações sobre a precaução, uso inadequado de EPI e demais barreiras de precaução pelos profissionais de enfermagem, necessidade de maior empatia e compreensão dos profissionais frente ao isolamento imposto aos pacientes em precaução. Quanto as estratégias para evitar a disseminação de IRAS, os entrevistados referiram ter cuidado, evitando caminhar pela enfermaria e tocar no leito ao lado. **Conclusões:** Salienta-se a falta de estratégias realmente eficazes na manutenção da precaução de contato pela equipe de enfermagem, uma vez que os pacientes não sabem como proceder adequadamente, contribuindo para a disseminação de IRAS e interferindo na segurança do paciente.


Referências:
Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos de infecção relacionada à assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.