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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9059453


9059453

PREVALÊNCIA E FATORES SOCIOECONÔMICOS ASSOCIADOS AO USO DE PSICOTRÓPICOS

Autores:
Jasmine Cristina Soares Xavier|jasmine-csx@hotmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal do Espírito Santo-ufes ; Ranielle de Paula Silva|raniellepsilva@gmail.com|estudante|mestranda Em Saúde Coletiva|estudante|universidade Federal do Espírito Santo-ufes ; Franciéle Marabotti Costa Leite|francielemarabotti@gmail.com|professora Universitária|doutora Em Epidemiologia|professora Universitária|universidade Federal do Espírito Santo-ufes

Resumo:
**PREVALÊNCIA E FATORES SOCIOECONÔMICOS ASSOCIADOS AO USO DE PSICOTRÓPICOS** _Jasmine Cristina Soares Xavier_[1]_; _Ranielle De Paula Silva2 Franciéle Marabotti Costa Leite3; **Objetivos: **Verificar a prevalência do uso continuado de medicamento para dormir entre as usuárias do serviço de atenção primária, e, sua associação com os fatores socioeconômicos. **Método:** Estudo epidemiológico, observacional do tipo transversal. Os dados foram coletados no período de março a setembro de 2014 em 26 unidades de saúde do município de Vitória, onde foram entrevistadas 991 usuárias. Para rastreamento dos desfechos em estudo, uso atual e alguma vez na vida de medicamento para dormir, a mulher foi questionada sobre essa prática, sendo a resposta à variável dicotômica (sim ou não), e aplicado formulário para identificar os aspectos socioeconômicos. Análise dos dados foi feita por meio do Stata 13.0. **Resultados: **A prevalência de uso atual de medicamento controlado para dormir e o uso alguma vez na vida, entre as usuárias, foram 18,5% e 45,9% respectivamente. Esse agravo foi mais prevalente entre as mulheres com idade de 40 a 59 anos, com 45% mais prevalência de ter feito uso de medicamento para dormir alguma vez na vida, aumentando para 82,0% no uso atual. Além disso, mulheres com até oito anos de escolaridade apresentaram 1,33 vezes mais frequência de estar em uso atual do medicamento quando comparadas às mulheres que estudaram mais de oito anos (p<0,05). **Conclusão: **Os achados permitem identificar uma prevalência elevada do uso de medicações controladas para dormir entre as usuárias do serviço de saúde. Reconhece-se ainda que o uso de medicamento esteve associado com características socioeconômicas da mulher. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **O reconhecimento da prevalência de uso de medicamentos para dormir e das características socioeconômicos associados, contribuem para o direcionamento de ações de saúde com foco a esse agravo, a fim de promover uma melhor qualidade de vida, prevenindo seu uso de forma desnecessária e abusiva. **Descritores: **Saúde Mental. Enfermagem. Atenção primária à saúde. **Eixo 4:** Pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de enfermagem. * * * [1]Graduanda em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória – ES.                      2Mestranda em Saúde Coletiva.  Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória – ES.                 3Docente Departamento de Enfermagem.  Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória – ES. Instituição de Origem: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória – ES. Endereço eletrônico para contato: jasmine-csx@hotmail.com


Referências:
Coelho MN. Proposta de intervenção para reduzir o uso indiscriminado de ansiolíticos. Governador Valadares. Monografia [Especialização em Estratégia da Saúde de Família]- Universidade Federal de Minas Gerais; 2015. Silva Júnior FJGD. Sofrimento mental entre mulheres e sua relação com uso de álcool e outras drogas. Tese [Doutorado em Enfermagem]- Universidade Federal do Piauí; 2017. Alves DMP, Coelho VGMA, Kohler LM. Perfil de um grupo de usuários de clonazepam no município de Manhuaçu. Remas 2016 jul; 6(1): 44-60. Bezerra ER et al. Utilização de Benzodiazepínicos por usuários do Sistema Único de Saúde. biofarm 2017 set; 13 (3): 17-21. Silva VP, Nadja CLP, Valéria CDO, Eliete ADAG. Características do uso e da dependência de benzodiazepínicos entre usuários: atenção primária à saúde. Re. UERJ 2016 dez; 24(6): 1-6.