9035497 | VULNERABILIDADE INDIVIDUAL DE UNIVERSITÁRIOS DO SEXO
MASCULINO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS | Autores: Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|bolsista Voluntária de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Hugo de Andrade Peixoto||enfermeiro|pós-graduando Em Enfermagem Nos Moldes de Residência da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (unirio)|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Elizabeth Rose Costa Martins||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Claudia Silvia Rocha Oliveira||enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|bolsista da Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) |
Resumo: Objetivos: Analisar as condutas sexuais e as práticas de prevenção de
infecções sexualmente transmissíveis adotadas por jovens universitários do
sexo masculino. Método: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em uma
universidade privada no município do Rio de Janeiro, em 2016. Foram
participantes 768 universitários, de ambos os sexos, com idades entre 18-29
anos que responderam um questionário com 60 questões. Os dados foram
organizados e armazenados com auxílio do software Excel. Selecionou-se amostra
de 126 estudantes do sexo masculino, da área de humanas. Os achados foram
analisados com emprego da estatística descritiva. Resultados: A maioria dos
universitários tinha idades entre 18 e 21 anos (76,19%), eram solteiros
(65,87%), heterossexuais (85,71%); possuíam vida sexual ativa (89,68%) e a
primeira relação sexual ocorreu entre 12 e 16 anos (71,68%). Quanto ao uso do
preservativo com parceiros fixos em todos os intercursos sexuais, nos últimos
12 meses, 56,96% não utilizam, entretanto com parcerias casuais 63,64%
utilizaram; 86,73% tiveram mais de um parceiro sexual no mesmo período;
49,11% usaram álcool e/ou drogas antes da última relação sexual, e 59,42% não
utilizaram preservativo; entretanto 71,43% consideram ser pouco possível ou
impossível adquirir IST. Conclusão: A vulnerabilidade individual do grupo é
evidenciada em fatores como, início precoce da atividade sexual,
multiplicidade de parcerias, uso inconsistente do preservativo e uso de álcool
e/ou drogas antes das relações sexuais, assumindo um comportamento de risco,
contudo o grupo não se considera vulnerável às IST. Contribuições para a
enfermagem: Os achados reforçam a importância de orientações para o cuidado
com a saúde sexual da população masculina. O enfermeiro tem um papel relevante
no contexto das ações de educação em saúde, destacando a importância do uso de
preservativos e prática do sexo seguro para a prevenção da ocorrência desses
agravos.
Referências: Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem: Princípios e diretrizes. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília (DF); 2009. |