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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 9035497


9035497

VULNERABILIDADE INDIVIDUAL DE UNIVERSITÁRIOS DO SEXO MASCULINO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Autores:
Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|bolsista Voluntária de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Hugo de Andrade Peixoto||enfermeiro|pós-graduando Em Enfermagem Nos Moldes de Residência da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (unirio)|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Elizabeth Rose Costa Martins||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Claudia Silvia Rocha Oliveira||enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|bolsista da Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)

Resumo:
Objetivos: Analisar as condutas sexuais e as práticas de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis adotadas por jovens universitários do sexo masculino. Método: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em uma universidade privada no município do Rio de Janeiro, em 2016. Foram participantes 768 universitários, de ambos os sexos, com idades entre 18-29 anos que responderam um questionário com 60 questões. Os dados foram organizados e armazenados com auxílio do software Excel. Selecionou-se amostra de 126 estudantes do sexo masculino, da área de humanas. Os achados foram analisados com emprego da estatística  descritiva. Resultados: A maioria dos universitários tinha idades entre 18 e 21 anos (76,19%), eram solteiros (65,87%), heterossexuais (85,71%); possuíam vida sexual ativa (89,68%) e a primeira relação sexual ocorreu entre 12 e 16 anos (71,68%). Quanto ao uso do preservativo com parceiros fixos em todos os intercursos sexuais, nos últimos 12 meses, 56,96% não utilizam, entretanto com parcerias casuais 63,64% utilizaram;  86,73% tiveram mais de um parceiro sexual no mesmo período; 49,11% usaram álcool e/ou drogas antes da última relação sexual, e 59,42% não utilizaram preservativo; entretanto 71,43% consideram ser pouco possível ou impossível adquirir IST. Conclusão: A vulnerabilidade individual do grupo é evidenciada em fatores como, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parcerias, uso inconsistente do preservativo e uso de álcool e/ou drogas antes das relações sexuais, assumindo um comportamento de risco, contudo o grupo não se considera vulnerável às IST. Contribuições para a enfermagem: Os achados reforçam a importância de orientações para o cuidado com a saúde sexual da população masculina. O enfermeiro tem um papel relevante no contexto das ações de educação em saúde, destacando a importância do uso de preservativos e prática do sexo seguro para a prevenção da ocorrência desses agravos.


Referências:
Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem: Princípios e diretrizes. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília (DF); 2009.