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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8981391


8981391

PRÁTICAS SEXUAIS DE UNIVERSITÁRIOS E A PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Autores:
Thuany de Oliveira Abreu|thu_mbpak@hotmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Uerj|enfermeira|uerj ; Rosana Santos Costa Santana|zana_costa@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|enfermeira|uerj ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Associada do Dep de Fundamentos de Enfermagem|uerj ; Aghata Soares de Barros de Araujo|enf.aghata_barros@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Uerj|enfermeira|uerj ; Cristiane Maria Amorim Costa|cmacosta@gmail.com|enfermeira|mestre|professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem|uerj

Resumo:
PRÁTICAS SEXUAIS DE UNIVERSITÁRIOS E A PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS **Objetivo**: Conhecer as práticas sexuais e a percepção dos universitários sobre a vulnerabilidade dos jovens às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). **Método**: Estudo descritivo, qualitativo, realizado em 2016, numa universidade particular no município do Rio de Janeiro com 30 universitários de ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 29 anos. Os dados foram coletados em três encontros com os estudantes, aplicação da técnica do grupo focal, e analisados com emprego da técnica de análise de conteúdo temático-categorial operacionalizada com auxílio do software _N Vivo 9_. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. **Resultados**: Os participantes são solteiros, moram com os pais e tem idades entre 18-24 anos. No processo de análise discursiva emergiram duas categorias: A visão dos universitários relacionada à vulnerabilidade às IST, e o comportamento sexual dos jovens e a vulnerabilidade às IST. Os participantes revelam que os jovens acreditam na invulnerabilidade do grupo aos agravos de saúde, no pensamento mágico que o adoecimento ou agravos não vai acontecer com ele, mas com o outro, presos na concepção que a aparência da pessoa revela quem ela é. Embora conheçam os métodos não adotam medidas para prevenção das IST, como o uso regular do preservativo. O comportamento sexual favorece a vulnerabilidade individual e social dos jovens numa perspectiva de gênero.  **Conclusão**: Os jovens na visão dos universitários tem uma conduta sexual irreverente e insegura que compromete o cuidado com a saúde sexual e os torna vulneráveis aos agravos de saúde como as IST. **Contribuições para Enfermagem**: Os enfermeiros devem estar envolvidos em práticas de educação em saúde com a população jovem para estimular a reflexão sobre a vulnerabilidade do grupo às IST, valorizando atividades educativas que estimulem a adoção de práticas sexuais seguras.


Referências:
1. Borges MR, Silveira RE, Santos AS, Lippi UG. Comportamento sexual de ingressantes universitários. J. res.: fundam. care. online. 2015 abr/jun [acesso em 14 jul 2018]; 7(2): 2505-15. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/5057/505750946027.pdf . 2. Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília (DF); 2015. 3. Chinazzo IR, Câmara SG, Frantz DG. Comportamento sexual de risco em jovens: aspectos cognitivos emocionais. Psico-USF. 2014 jan/abr;19(1):1-12. 4. Bertoli RS, Sheidmantel CE, De-Carvalho NS. College students and HIV infection: a study of sexual behavior and vulnerabilities. DST - J bras Doenças Sex Transm. 2016 set/out; 3(28): 90-5.