8949270 | CARACTERÍSTICAS DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS ACERCA DA SAÚDE DA MULHER INDÍGENA NO BRASIL | Autores: Ignês Cruz Elias|igneselias@gmail.com|estudante|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante|faculdade Estácio do Amazonas ; Igor de Oliveira Reis|igordeoliveirareis@gmail.com|estudante|estudante de Graduação Em Enfermagem|diretor Científico do Centro Acadêmico de Enfermagem da Estácio do Amazonas (caest-am)|faculdade Estácio do Amazonas ; Lilian de Oliveira Corrêa|liliancoroli@yahoo.com.br|enfermeira|enfermeira. Doutora Em Enfermagem.|docente da Faculdade Estácio do Amazonas|faculdade Estácio do Amazonas |
Resumo: **Introdução:** As mulheres indígenas, de maneira geral, compõem um grupo bastante vulnerável ao desenvolvimento de doenças e insuficiência nutricional, em função de alterações fisiológicas e hormonais ocorridas ao longo do tempo1,2. Essas alterações estão associadas com as modificações causadas no seu estilo de vida, logo, merecem uma atenção especial3. **Objetivo: **Identificar as características dos trabalhos científicos publicados acerca da saúde da mulher indígena no Brasil. **Metodologia:** Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, norteada pela questão: “O que há publicado na literatura científica sobre a saúde da mulher indígena no Brasil?”. Utilizou-se as bases de dados: LILACS, LIS, MEDLINE e BDENF. Para a seleção dos descritores consultou-se os DeCS e MeSH, selecionou-se: Mulher, Saúde de População Indígena e Brasil. Os critérios de inclusão foram publicações de 2003 a 2017, as quais abordassem como assunto principal a saúde da mulher indígena no Brasil, com artigo completo disponível e, os critérios de exclusão foram publicações secundárias. **Resultados:** A amostra final resultou em 14 artigos, sendo respectivamente oito da base de dados LILACS, três da MEDLINE, dois da base LIS e um da BDENF. Sistematizando as publicações, obteve-se: Educação e Políticas Públicas (4); Cultura e aspectos morais (4); Fecundidade (3); Fatores de risco para câncer de mama (1); Prevalência de Diabetes Mellitus (1); Bioética e Violência (1). **Conclusão:** Há limitadas publicações sobre a temática na literatura, alguns aspectos sobre a saúde da mulher indígena precisam ser abordados, fazendo-se necessárias pesquisas aprofundadas com diferentes metodologias, agregando saberes e práticas. **Implicações para enfermagem: **A enfermagem enquanto ciência e membro ativo do corpo de saúde, pode contribuir com pesquisas abordando a temática, pois necessita de evidências científicas para melhorar o processo de trabalho no que concerne à saúde da mulher indígena.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Carências Nutricionais. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
2. PAES, J.O. et al. Impacto do Sedentarismo na Incidência de Doenças Crônicas e Incapacidades na Ocorrência de óbitos entre os idosos do município de São Paulo. São Paulo: Editorial Bolina, 2008.
3. COIMBRA JR., C.E.A.; SANTOS, R.V. Cenários e tendências da saúde e da epidemiologia dos povos indígenas do Brasil. In: COIMBRA JR., C.E.A.; SANTOS, R.V.; ESCOBAR, A.L. (org.) Epidemiologia e Saúde dos Povos Indígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p.13-47. |