8915766 | ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Carla Lizandra de Lima Ferreira|carlalizandralferreira@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente|universidade Franciscana ; Adriana Dall´asta Pereira|adrianadallastapereira@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente|universidade Franciscana ; Keity Laís Soccol|keitylais@hotmail.com|enfermeiro|doutor|docente|universidade Franciscana ; Scharllet Machado de Gasperi|scharllet.machado@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro|universidade Franciscana |
Resumo: Introdução: O atendimento pré-hospitalar (APH) é aquele que envolve ações e
cuidados, que podem reduzir as taxas de morbimortalidade, antes da chegada do
usuário a um serviço hospitalar. A Resolução 375/2011 do COFEN1 exige a
presença desse profissional no atendimento em qualquer tipo de unidade móvel
de atendimento pré-hospitalar em situações de risco conhecido ou desconhecido.
Objetivo: relatar a experiência de uma estudante de enfermagem na Unidade de
Atendimento Pré-hospitalar móvel. Método: a experiência ocorreu durante a
disciplina de Estágio II, componente obrigatório da matriz curricular do Curso
de Enfermagem da Universidade Franciscana – UFN. A disciplina possui carga
horária de 595 sendo que 85 horas foram realizadas teorizações e
problematizações de sua vivência na instituição de ensino. Resultados:
organizaram-se duas categorias para melhor descrever a experiência acadêmica
vivenciada: “(Re)Conhecendo o serviço” e “Caracterizando a importância do
enfermeiro no serviço”, nas quais se percebeu que o enfermeiro assume, no
atendimento pré-hospitalar, o papel de articulador do cuidado integrado,
coordenando a equipe de enfermagem. Além disso, sua atuação constitui-se em um
elo entre a gestão e a assistência. Conclusões: a vivência nesse cenário
fortalece a formação do enfermeiro e as especificidades que exigem apropriação
científica e prática para atuar neste e em outros espaços de urgência e
emergência. Esta é uma prática que exige conhecimento aprimorado e continuado,
capacidade de lidar com situações estressantes e uma equipe de profissionais
capacitada que difere da prática hospitalar. Contribuições para Enfermagem:
vislumbra-se que essa experiência contribua para a importância da inserção de
estudantes nesse cenário durante sua formação bem como a visibilidade do
enfermeiro e sua atuação no atendimento pré-hospitalar.
Referências: 1. COFEN. Resolução COFEN Nº 375/2011, de 22 de março de 2011. Dispõe sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido. Brasília: Conselho Federal de Enfermagem, 2011. |