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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8898891


8898891

CONCEPÇÕES DE ENFERMEIROS INTENSIVISTAS SOBRE A PRÁTICA DE DISTANÁSIA EM UTIs – REVISÃO INTEGRATIVA

Autores:
Kauana Ferreira da Silva Arruda|k.akausilva@hotmail.com|enfermagem|mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Laidilce Teles Zatta|laidteles@hotmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Suzane Luis Marciano Maranhão||enfermagem|especialista Em Terapia Intensiva E Neonatal Pelo Centro de Estudos de Enfermagem E Nutrição|enfermeira|centro de Estudos de Enfermagem E Nutrição - Ceen ; Juliana Pires Ribeiro|july.juliana68@gmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Isabele Pereira Tannous|isabeletannous@hotmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás

Resumo:
Este estudo teve como objetivo identificar a concepção de enfermeiros intensivistas sobre a prática da distanásia em pacientes sob tratamento intensivo e sem prognóstico. Utilizou-se o método de revisão integrativa com busca nas bases de dados SciELO e PubMed, nos meses de agosto e setembro de 2018, que obedeceu aos seguintes critérios: serem livros, artigos científicos, revistas ou manuais, disponíveis na íntegra e gratuitamente, nos idiomas inglês, português ou espanhol, publicados entre os anos de 2013 a 2018. Os critérios de exclusão foram: capítulos de livros, dissertações, teses, reportagens, notícias, editoriais e artigos não condizentes com a questão norteadora da pesquisa. Foram selecionadas dezenove publicações, posteriormente agrupadas em três categorias conforme as similaridades conceituais: A perspectiva atual do processo de morte e o morrer refletido na prática da distanásia, que evidencia que o avanço das práticas médicas junto à possibilidade de evitar doenças aumenta o temor da morte pelos indivíduos; O conhecimento e a percepção dos enfermeiros intensivistas sobre a prática da distanásia, onde perpassam dilemas éticos, crenças e sentimentos dos profissionais; e a Contribuição dos profissionais enfermeiros para o cuidado digno no fim da vida, tido como um desafio que envolve as concepções dos profissionais de saúde, paciente e familiares. Percebe-se que nas UTIs as concepções dos enfermeiros acerca da prática da distanásia encontram-se muito distantes de trazerem respostas prontas devido à complexidade dos dilemas éticos e legais envolvidos no tema. Os enfermeiros conhecem e conceituam o termo, vivenciam a distanásia, mas ainda discordam quanto ao tempo aceitável para a manutenção da vida – através de aparelhos – de pacientes sem prognóstico. As evidências apresentadas neste trabalho buscam contribuir para uma revisão curricular nos cursos de Enfermagem, com inclusão de temas e debates voltados à finitude da vida.


Referências:
Vicensi M do C. Reflexão sobre a morte e o morrer na UTI: a perspectiva do profissional. Rev Bioética. 2016;24(1):64–72. Silva RS da, Evangelista CL de S, Santos RD dos, Paixão GP do N, Marinho CLA, Lira GG. Percepção de enfermeiras intensivistas de hospital regional sobre distanásia, eutanásia e ortotanásia. Rev Bioética. 2016;24(3):579–89. Santana JCB, Rigueira AC de M, Dutra BS. Distanásia : reflexões sobre até quando prolongar a vida em uma Unidade de Terapia Intensiva na percepção dos Enfermeiros. Rev Bioethikos. 2010;4(4):402–11. Picanço CM, Sadigursky D. Nurses’ view on artificial extension of life. Rev Enferm UERJ. 2014;22(5):668–73