8898891 | CONCEPÇÕES DE ENFERMEIROS INTENSIVISTAS SOBRE A PRÁTICA DE DISTANÁSIA EM UTIs – REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Kauana Ferreira da Silva Arruda|k.akausilva@hotmail.com|enfermagem|mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Laidilce Teles Zatta|laidteles@hotmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Suzane Luis Marciano Maranhão||enfermagem|especialista Em Terapia Intensiva E Neonatal Pelo Centro de Estudos de Enfermagem E Nutrição|enfermeira|centro de Estudos de Enfermagem E Nutrição - Ceen ; Juliana Pires Ribeiro|july.juliana68@gmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás ; Isabele Pereira Tannous|isabeletannous@hotmail.com|enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás/ Faculdade de Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás |
Resumo: Este estudo teve como objetivo identificar a concepção de enfermeiros
intensivistas sobre a prática da distanásia em pacientes sob tratamento
intensivo e sem prognóstico. Utilizou-se o método de revisão integrativa com
busca nas bases de dados SciELO e PubMed, nos meses de agosto e setembro de
2018, que obedeceu aos seguintes critérios: serem livros, artigos científicos,
revistas ou manuais, disponíveis na íntegra e gratuitamente, nos idiomas
inglês, português ou espanhol, publicados entre os anos de 2013 a 2018. Os
critérios de exclusão foram: capítulos de livros, dissertações, teses,
reportagens, notícias, editoriais e artigos não condizentes com a questão
norteadora da pesquisa. Foram selecionadas dezenove publicações,
posteriormente agrupadas em três categorias conforme as similaridades
conceituais: A perspectiva atual do processo de morte e o morrer refletido na
prática da distanásia, que evidencia que o avanço das práticas médicas junto à
possibilidade de evitar doenças aumenta o temor da morte pelos indivíduos; O
conhecimento e a percepção dos enfermeiros intensivistas sobre a prática da
distanásia, onde perpassam dilemas éticos, crenças e sentimentos dos
profissionais; e a Contribuição dos profissionais enfermeiros para o cuidado
digno no fim da vida, tido como um desafio que envolve as concepções dos
profissionais de saúde, paciente e familiares. Percebe-se que nas UTIs as
concepções dos enfermeiros acerca da prática da distanásia encontram-se muito
distantes de trazerem respostas prontas devido à complexidade dos dilemas
éticos e legais envolvidos no tema. Os enfermeiros conhecem e conceituam o
termo, vivenciam a distanásia, mas ainda discordam quanto ao tempo aceitável
para a manutenção da vida – através de aparelhos – de pacientes sem
prognóstico. As evidências apresentadas neste trabalho buscam contribuir para
uma revisão curricular nos cursos de Enfermagem, com inclusão de temas e
debates voltados à finitude da vida.
Referências: Vicensi M do C. Reflexão sobre a morte e o morrer na UTI: a perspectiva do profissional. Rev Bioética. 2016;24(1):64–72.
Silva RS da, Evangelista CL de S, Santos RD dos, Paixão GP do N, Marinho CLA, Lira GG. Percepção de enfermeiras intensivistas de hospital regional sobre distanásia, eutanásia e ortotanásia. Rev Bioética. 2016;24(3):579–89.
Santana JCB, Rigueira AC de M, Dutra BS. Distanásia : reflexões sobre até quando prolongar a vida em uma Unidade de Terapia Intensiva na percepção dos Enfermeiros. Rev Bioethikos. 2010;4(4):402–11.
Picanço CM, Sadigursky D. Nurses’ view on artificial extension of life. Rev Enferm UERJ. 2014;22(5):668–73 |