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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8869492


8869492

ATUAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE ENFERMAGEM E A FONOAUDIOLOGIA NA PUERICULTURA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Léa Dias Pimentl Gomes Vasconcleos|leadias03@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|unifametro ; Francisca Raíta Severiano dos Santos|raitafonoaudiologia@gmail.com|fonoaudióloga|pos Graduanda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Edine Dias Pimentel Gomes|edinemc@hotmail.com|fonoaudióloga|doutoranda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Pamella Karoline Barbosa Sousa|paamella.karoline2@gmail.com|fonoaudióloga|pos Graduanda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Maria Petrília Rocha Fernandes|petrilia@hotmail.com|educadora Física|doutoranda|educadora Fisica|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia

Resumo:
INTRODUÇÃO: A puericultura compreende o acompanhamento do desenvolvimento motor e cognitivo da criança, desde a gestação até os 5 anos de idade. A atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudióloga favorece uma atenção integral a criança,devido as duas áreas apresentarem atribuições similares no que compreende o desenvolvimento saudável do bebê. OBJETIVO: Descrever a atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudiologia e na puericultura coletiva com bebês de 6 a 9 meses. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência realizado em na puericultura, através de orientações sobre os cuidados específicos que compreende essa faixa etária. Participaram 18 bebês acompanhados de suas mães, no período de janeiro a março de 2019, no Centro de Saúde da Família Terrenos Novos I, no Município de Sobral-Ce. RESULTADO: Atuação compartilhada possibilitou a identificação precoce de possíveis alterações nas etapas do desenvolvimento neuropsicomotor observadas durante as consultas. Os profissionais de enfermagem e fonoaudiologia fizeram orientações sobre hábitos orais deletérios (chupeta, sucção digital e mamadeira), importância do aleitamento materno e transição alimentar, estimulação da fala e linguagem, saúde auditiva e acompanhamento quanto ao monitoramento auditivo de crianças de risco. Para algumas crianças houve necessidade de interconsulta após a puericultura para possíveis encaminhamentos dentro da Estratégia Saúde da Família (ESF). Foram atendidos 18 bebês, onde cinco deles não iniciou a transição alimentar, quatro não havia realizado o teste de emissões otoacústicas e oito fazia uso de chupeta e/ou mamadeira. A literatura relata a importância da intervenção precoce nos primeiros meses de vida como forma de promoção, prevenção e manutenção da saúde. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a atuação compartilhada promoveu a qualidade de vida do bebê, maior segurança para mãe, identificação precoce de anormalidades e a continuidade do cuidado , e a contribuição para a enfermagem ocorre com a maior integração para atuação muldisciplinar.


Referências:
1-Saparolli ECL, Adami NP. Avaliação da qualidade da consulta de enfermagem à criança no Programa de Saúde da Família. Acta Paul Enferm. [Scielo-Scientific Electronic Library Online] 2007; [citado em 12 mar 2016]. 20(1): 55-61. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002007000100010&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103- 21002007000100010. 2-Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. [site de Internet] Saú- de da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencia. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1997; [citado em 12 mar 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/cd09_16.pdf . 3- Befi, D. A inserção da fonoaudiologia na atenção primária à saúde. In: Befi, D. (Org.). Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Lovise; 1997. cap.1, p. 15-35.