8869492 | ATUAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE ENFERMAGEM E A FONOAUDIOLOGIA NA PUERICULTURA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Léa Dias Pimentl Gomes Vasconcleos|leadias03@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|unifametro ; Francisca Raíta Severiano dos Santos|raitafonoaudiologia@gmail.com|fonoaudióloga|pos Graduanda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Edine Dias Pimentel Gomes|edinemc@hotmail.com|fonoaudióloga|doutoranda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Pamella Karoline Barbosa Sousa|paamella.karoline2@gmail.com|fonoaudióloga|pos Graduanda|fonoaudióloga|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia ; Maria Petrília Rocha Fernandes|petrilia@hotmail.com|educadora Física|doutoranda|educadora Fisica|escola de Formação de Saúde da Família Visconde de Saboia |
Resumo: INTRODUÇÃO: A puericultura compreende o acompanhamento do desenvolvimento
motor e cognitivo da criança, desde a gestação até os 5 anos de idade. A
atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudióloga favorece uma atenção
integral a criança,devido as duas áreas apresentarem atribuições similares no
que compreende o desenvolvimento saudável do bebê. OBJETIVO: Descrever a
atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudiologia e na puericultura
coletiva com bebês de 6 a 9 meses. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência realizado em na puericultura, através de orientações sobre os
cuidados específicos que compreende essa faixa etária. Participaram 18 bebês
acompanhados de suas mães, no período de janeiro a março de 2019, no Centro de
Saúde da Família Terrenos Novos I, no Município de Sobral-Ce. RESULTADO:
Atuação compartilhada possibilitou a identificação precoce de possíveis
alterações nas etapas do desenvolvimento neuropsicomotor observadas durante as
consultas. Os profissionais de enfermagem e fonoaudiologia fizeram orientações
sobre hábitos orais deletérios (chupeta, sucção digital e mamadeira),
importância do aleitamento materno e transição alimentar, estimulação da fala
e linguagem, saúde auditiva e acompanhamento quanto ao monitoramento auditivo
de crianças de risco. Para algumas crianças houve necessidade de interconsulta
após a puericultura para possíveis encaminhamentos dentro da Estratégia Saúde
da Família (ESF). Foram atendidos 18 bebês, onde cinco deles não iniciou a
transição alimentar, quatro não havia realizado o teste de emissões
otoacústicas e oito fazia uso de chupeta e/ou mamadeira. A literatura relata a
importância da intervenção precoce nos primeiros meses de vida como forma de
promoção, prevenção e manutenção da saúde. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a
atuação compartilhada promoveu a qualidade de vida do bebê, maior segurança
para mãe, identificação precoce de anormalidades e a continuidade do cuidado ,
e a contribuição para a enfermagem ocorre com a maior integração para atuação
muldisciplinar.
Referências: 1-Saparolli ECL, Adami NP. Avaliação da qualidade da consulta de enfermagem à criança no Programa de Saúde da Família.
Acta Paul Enferm. [Scielo-Scientific Electronic Library Online] 2007; [citado em 12 mar 2016]. 20(1): 55-61. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002007000100010&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
21002007000100010.
2-Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. [site de Internet] Saú-
de da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencia. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1997; [citado em
12 mar 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/cd09_16.pdf .
3- Befi, D. A inserção da fonoaudiologia na atenção primária à saúde. In: Befi, D. (Org.). Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Lovise; 1997. cap.1, p. 15-35. |