8852643 | VISÕES E SENTIDOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL NO ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA | Autores: Juliana Roza Dias|jullyroza2003@yahoo.com.br|enfermagem|mestre|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Gláucia Bohusch|glauciabohusch@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|enfermeira de Família|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Jonathan Guedes|jhonnygueda@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica (pibic)|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Alex Simões de Mello|alexmello@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|professor Assistente do Departamento de Enfermagem Em Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Este resumo é um recorte da dissertação intitulada “Práticas dos Enfermeiros
no atendimento à demanda espontânea em equipes de saúde da família no
Município do Rio de Janeiro. O atendimento pelo enfermeiro à demanda
espontânea indica um caminho para a garantia do acesso e integralidade de
cuidado, contribuindo para consolidação do modelo da ESF e para a
desconstrução da dicotomia entre demanda programada e espontânea. Desse modo,
é possível favorecer a organização do serviço de saúde pautando-o nas
necessidades de saúde dos usuários1,2. **Objetivo**: Identificar as práticas
do enfermeiro no atendimento à demanda espontânea nas unidades de atenção
primária do Município do Rio de Janeiro. Método: Estudo qualitativo, os dados
foram coletados através da observação simples e grupo focal, participaram
vinte (20) enfermeiros. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a análise
de conteúdo. **Resultados:** Identificaram-se neste estudo diversas visões e
sentidos atribuídos pelos enfermeiros para o atendimento à demanda espontânea.
Não há uma clareza da prática realizada pelos enfermeiros no primeiro contato
com o usuário, sendo as ações denominadas de maneira diversificadas. Nesta
categoria, pode evidenciar que o acolhimento entendido como primeira escuta,
muitas vezes prévia à consulta de enfermagem, é uma das práticas do enfermeiro
no atendimento à demanda espontânea. Conclusão: Acredita-se que as práticas
dos enfermeiros no atendimento à demanda espontânea necessitam estar
interligadas e sistematizadas, visto a oportunidade e potencialidade do
encontro clínico na identificação das necessidades de saúde.
**Contribuições**: A ampliação da prática clínica dos enfermeiros na ESF deve
ser feita com a aplicação de métodos que respaldem científica e legalmente as
mudanças nos marcos da profissão, de forma a permitir a consolidação de
práticas profissionais já executadas no cotidiano do atendimento à demanda
espontânea.
Referências: 1. PÉRICO, L.A.D. Acolhimento da população na Atenção Primária. In: FERREIRA, S.R.S. et al. (orgs). Atuação do Enfermeiro na Atenção Primária à saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.p.255-272.
2. TESSER, C.D; NORMAN, A.H. Repensando o acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família. Saude soc. São Paulo, v.23,n.3.p. 869-883, set.2014. |