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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8852643


8852643

VISÕES E SENTIDOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL NO ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA

Autores:
Juliana Roza Dias|jullyroza2003@yahoo.com.br|enfermagem|mestre|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Gláucia Bohusch|glauciabohusch@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|enfermeira de Família|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Jonathan Guedes|jhonnygueda@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica (pibic)|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Alex Simões de Mello|alexmello@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|professor Assistente do Departamento de Enfermagem Em Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
Este resumo é um recorte da dissertação intitulada “Práticas dos Enfermeiros no atendimento à demanda espontânea em equipes de saúde da família no Município do Rio de Janeiro. O atendimento pelo enfermeiro à demanda espontânea indica um caminho para a garantia do acesso e integralidade de cuidado, contribuindo para consolidação do modelo da ESF e para a desconstrução da dicotomia entre demanda programada e espontânea. Desse modo, é possível favorecer a organização do serviço de saúde pautando-o nas necessidades de saúde dos usuários1,2. **Objetivo**: Identificar as práticas do enfermeiro no atendimento à demanda espontânea nas unidades de atenção primária do Município do Rio de Janeiro. Método: Estudo qualitativo, os dados foram coletados através da observação simples e grupo focal, participaram vinte (20) enfermeiros. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo. **Resultados:** Identificaram-se neste estudo diversas visões e sentidos atribuídos pelos enfermeiros para o atendimento à demanda espontânea. Não há uma clareza da prática realizada pelos enfermeiros no primeiro contato com o usuário, sendo as ações denominadas de maneira diversificadas. Nesta categoria, pode evidenciar que o acolhimento entendido como primeira escuta, muitas vezes prévia à consulta de enfermagem, é uma das práticas do enfermeiro no atendimento à demanda espontânea. Conclusão: Acredita-se que as práticas dos enfermeiros no atendimento à demanda espontânea necessitam estar interligadas e sistematizadas, visto a oportunidade e potencialidade do encontro clínico na identificação das necessidades de saúde. **Contribuições**: A ampliação da prática clínica dos enfermeiros na ESF deve ser feita com a aplicação de métodos que respaldem científica e legalmente as mudanças nos marcos da profissão, de forma a permitir a consolidação de práticas profissionais já executadas no cotidiano do atendimento à demanda espontânea.


Referências:
1. PÉRICO, L.A.D. Acolhimento da população na Atenção Primária. In: FERREIRA, S.R.S. et al. (orgs). Atuação do Enfermeiro na Atenção Primária à saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.p.255-272. 2. TESSER, C.D; NORMAN, A.H. Repensando o acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família. Saude soc. São Paulo, v.23,n.3.p. 869-883, set.2014.