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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8780393


8780393

RELAÇÃO ENTRE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E NÍVEL DE DEPENDÊNCIA PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM IDOSOS

Autores:
Karina Mello Dias|k.mellodias@yahoo.com.br|enfermagem|mestre|professora|unifesp ; Camila Takao Lopes|camilatakao@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora|unifesp ; Eduarda Ribeiro dos Santos|eduarda.santos@einstein.br|enfermeira|doutora|professora|ficsae

Resumo:
Objetivo: identificar e validar diagnósticos de enfermagem (DE) de idoso e determinar sua relação com o nível de dependência para atividades de vida diária (AVD). Métodos: 135 idosos residentes de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) foram avaliados quanto à história clínica e exame físico. Onze escalas gerontológicas validadas foram aplicadas para avaliar delirium, estado nutricional, risco de quedas, risco de lesão por pressão, demência, perdas cognitivas, depressão, nível de dependência para AVD e atividades instrumentais de vida diária. Os DE foram identificados e validados por meio de consenso por um painel de juízes. A associação entre os DE e os níveis de dependência para AVD foi verificada por meio de um teste de proporções. A relação entre o número de DE e o nível de dependência para AVD foi verificada por meio do Teste de Kruskal-Wallis. Resultados: Cinquenta e dois DE foram validados e 11 foram associados ao nível de dependência para AVD: Síndrome do idoso frágil (p<0,001), Obesidade (p<0,002), Deglutição prejudicada (p<0,001), Mobilidade física prejudicada (p<0,001), Risco de úlcera por pressão (p<0,001), Risco de aspiração (p<0,001), Risco de integridade da pele prejudicada (p<0,001), Risco de integridade tissular prejudicada (p 0,012), Risco de infecção (p 0,014) e Dor crônica (p 0,008). O número de DE foi proporcional ao grau de dependência (p<0,001). Conclusão: Houve relação entre os DE e o grau de dependência entre idosos. Implicações para a prática: Estes resultados podem ser reproduzidos em outras ILPI e possibilitam o planejamento de intervenções voltadas aos DE ao invés de direcionar o cuidado para uma categoria geral de dependência, que proporciona ao cuidado de enfermagem uma característica individualizada que melhor atenda aos residentes.


Referências:
Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios [Internet]. Brasília(DF): IBGE; 2014 [citado Jan 12]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm Vasconcelos AMN, Gomes MMF. Transição demográfica: a experiência brasileira. Epidemiol Serv Saúde 2012;21(4):539-48. enezes MR, Amaral JB, Silva VA, Alves MB. Enfermagem Gerontológica: Um olhar diferenciado no cuidado biopsicossocial e cultural. São Paulo: Martinari, 2016.p317.