8773282 | ATUAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE ENFERMAGEM E A FONOAUDIOLOGIA NA PUERICULTURA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Léa Dias Pimentl Gomes Vasconcleos|leadias03@gmail.com|enfermeiro|mestre|professor|unifametro ; Francisca Raíta Severiano dos Santos|raitafonoaudiologia@gmail.com|fonoaudiologa|pos Graduanda|fonoaudiologa|escola de Formação Em Saúde da Família Visconde de Sabóia ; Edine Dias Pimentel Gomes2|edinemc@hotmail.com|fonoaudiologa|doutoranda|fonoaudiologa|escola de Formação Em Saúde da Família Visconde de Sabóia ; Pamella Karoline Barbosa Sousa|paamella.karoline2@gmail.com|fonoaudiologa|pos Graduanda|fonoaudiologa|escola de Formação Em Saúde da Família Visconde de Sabóia ; Maria Petrília Rocha Fernandes|petrilia@hotmail.com|educadora Fisica|doutoranda|educadora Fisica|escola de Formação Em Saúde da Família Visconde de Sabóia |
Resumo: INTRODUÇÃO: A puericultura compreende o acompanhamento do desenvolvimento
motor e cognitivo da criança, desde a gestação até os 5 anos de idade. A
atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudióloga favorece uma atenção
integral a criança,devido as duas áreas apresentarem atribuições similares no
que compreende o desenvolvimento saudável do bebê. OBJETIVO: Descrever a
atuação compartilhada entre enfermagem e fonoaudiologia e na puericultura
coletiva com bebês de 6 a 9 meses. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência realizado em na puericultura, através de orientações sobre os
cuidados específicos que compreende essa faixa etária. Participaram 18 bebês
acompanhados de suas mães, no período de janeiro a março de 2019, no Centro de
Saúde da Família Terrenos Novos I, no Município de Sobral-Ce. RESULTADO:
Atuação compartilhada possibilitou a identificação precoce de possíveis
alterações nas etapas do desenvolvimento neuropsicomotor observadas durante as
consultas. Os profissionais de enfermagem e fonoaudiologia fizeram orientações
sobre hábitos orais deletérios (chupeta, sucção digital e mamadeira),
importância do aleitamento materno e transição alimentar, estimulação da fala
e linguagem, saúde auditiva e acompanhamento quanto ao monitoramento auditivo
de crianças de risco. Para algumas crianças houve necessidade de interconsulta
após a puericultura para possíveis encaminhamentos dentro da Estratégia Saúde
da Família (ESF). Foram atendidos 18 bebês, onde cinco deles não iniciou a
transição alimentar, quatro não havia realizado o teste de emissões
otoacústicas e oito fazia uso de chupeta e/ou mamadeira. A literatura relata a
importância da intervenção precoce nos primeiros meses de vida como forma de
promoção, prevenção e manutenção da saúde. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a
atuação compartilhada promoveu a qualidade de vida do bebê, maior segurança
para mãe, identificação precoce de anormalidades e a continuidade do cuidado ,
e a contribuição para a enfermagem ocorre com a maior integração para atuação
muldisciplinar.
Referências: Befi, D. A inserção da fonoaudiologia na atenção primária à saúde. In: Befi, D. (Org.). Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Lovise; 1997. cap.1, p. 15-35.
Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Assistência à Saúde.Coordenação de Saúde da Comunidade. [site de Internet] Saú-de da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistência. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1997; [citado em12 mar 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf
Saparolli ECL, Adami NP. Avaliação da qualidade da consultade enfermagem à criança no Programa de Saúde da Família.
Acta Paul Enferm. [Scielo-Scientific Electronic Library Online]2007; [citado em 12 mar 2016]. 20(1): 55-61. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000100010&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
21002007000100010. |