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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8771024


8771024

CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO DE RISCO E AUTOEFICÁCIA PARA PREVENÇÃO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE ENFERMEIROS HOSPITALARES

Autores:
Daiane Lopes Grisante|daianelopesgrisante@gmail.com|enfermeira|especialista Em Cardiologia|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem|escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo ; Jaqueline Sousa da Silva|jaqueline.sousa.enf@gmail.com|aluna de Graduação|aluna de Graduação|bolsista de Iniciação Científica|escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo ; Jung-ah Lee|jungahl@uci.edu|enfermeira|doutora|professora Associada|sue & Bill Gross School Of Nursing, University Of California, Irvine ; Juliana de Lima Lopes|juliana.lima@unifesp.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo ; Camila Takao Lopes|camilatakao@hotmail.com|enfermeira|doutora|profa Adjunta|escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo

Resumo:
**Objetivo**: Identificar o conhecimento percebido de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso (TEV), suas práticas de avaliação de risco, autoeficácia em realizar cuidados preventivos para TEV, barreiras percebidas para a avaliação de risco de TEV e mensurar o conhecimento objetivo sobre TEV. **Método:** Estudo descritivo transversal realizado com enfermeiros hospitalares, que responderam um instrumento sobre conhecimento percebido e objetivo, avaliação de risco, autoeficácia e barreiras para avaliação de risco de TEV. Os dados foram analisados por estatística descritiva. **Resultados:** Dos 81 enfermeiros, 53,3% percebiam seu conhecimento sobre avaliação de risco de TEV como “bom”, porém 33,1% em média responderam corretamente a questões objetivas sobre TEV; 44,4% realizavam avaliação de risco em apenas alguns pacientes. A barreira mais comum para avaliação do risco foi falta de protocolo (65,4%). Em relação à autoeficácia, 13% a 24,3% se sentem seguros a maior parte do tempo em prevenir e orientar pacientes quanto à prevenção de TEV. **Conclusão:** Há discrepância entre o conhecimento percebido e objetivo sobre TEV e a avaliação de risco é insuficiente. Os enfermeiros têm baixa autoeficácia quanto à avaliação de risco. A falta de protocolo é percebida como barreira importante para essa avaliação. **Implicações para a Enfermagem:** Os resultados deste estudo podem subsidiar o planejamento de educação permanente focada na prevenção de TEV para enfermeiros hospitalares, além de evidenciar a necessidade de priorização de elaboração de protocolos institucionais que determinem a padronização da avaliação do risco de TEV para todos os pacientes, o que impactaria na autoeficácia dos enfermeiros e na aproximação do conhecimento objetivo com o conhecimento percebido.


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