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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8767089


8767089

ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

Autores:
Clenilda Aparecida dos Santos|clenildaas@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|docente Em Ensino Superior Na União das Escolas Superiores de Rondônia (uniron)|escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (eean/ufrj) ; Rosilâine Keffer Delfino|rosilaine.delfino@uniron.edu.br|enfermeira|especialista Em Gestão da Clínica Pelo Sírio Libanês|enfermeira Assistencial do Hospital Infantil Cosme E Damião|faculdade União das Escolas Superiores de Rondônia (uniron) ; Aldenilda Rodrigues dos Santos|elizabetealmeidarodrigues89@gmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|faculdade União das Escolas Superiores de Rondônia (uniron) ; Elizabete Almeida Rodrigues|elizabetealmeidarodrigues89@gmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira da Estratégia Saúde da Família de Triunfo, Distrito de Candeias do Jamari|faculdade União das Escolas Superiores de Rondônia (uniron) ; Maria Aparecida Vasconcelos Moura|maparecidavas@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|titular do Departamento de Enfermagem Materno-infantil E Professoras Permanentes do Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade F

Resumo:
**ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA ** **Objetivo**: Descrever as prevalências dos tipos de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica pela equipe de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento, em Rondônia. **Método**: estudo epidemiológico, descritivo, com 45 profissionais de enfermagem que atendiam essas mulheres entre os meses de setembro a outubro de 2017. Os dados foram coletados por meio de um questionário com questões acerca da atuação da equipe e analisadas com o auxílio do programa Statistical Package of Social Sciences, versão 22.0. **Resultados**: os resultados mostraram que 34% (18) dos profissionais realizaram notificação compulsória; 23% (12) encaminharam a mulher à assistente social da unidade; apenas 11% (05) possuem capacitação e/ou treinamento para atender os casos de violência doméstica. Como estratégia para identificar as mulheres, 24% (10) afirmaram conversar e saber ouvir; dentre os fatores que interferem no atendimento às mulheres em situação de violência 65% (24)  afirmaram o medo dessas mulheres em relação aos agressores, seguido pela falta de capacitação e treinamento da equipe de enfermagem, com 30%  (11); como medida de apoio às mulheres, 26% (07) realizaram a solicitação da Polícia Militar para o registro da ocorrência, e 22% (06) fazem a orientação sobre a importância da denúncia. **Conclusão**: Conclui-se que a equipe de enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento necessita de treinamento apropriado, no que diz respeito à violência doméstica, apontando a necessária consideração por parte dessa equipe de que é imprescindível o conjunto de ações preparando para lidar com a abrangência subjetiva da violência e suas diferentes formas e o trabalho de educação permanente de toda equipe. **Contribuições para a Enfermagem: **sua contribuição está no aprofundamento do tema e na compreensão da atuação dos profissionais da enfermagem diante da violência trazendo implicações significantes na vida das mulheres.


Referências:
1. KRUG, E.G; DALHBERG, L.L.; MERCY, J.A; ZWI, A.B., LOZANO, R., Editors. World report on violence and health. Geneva (CH): World Health Organization; 2002. 2. LETTIERE, A.; NAKANO, A.M.S. Violência doméstica: as possibilidades e os limites de enfrentamento. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [Internet]. nov.-dez. 2011, 19(6):[08 telas]. Disponível em: . Acesso em 10 junho de 2017. 3. ALBUQUERQUE NETTO L., MOURA, M.A.V., ARAUJO, C.L.F., SOUZA, M.H.N., SILVA, G.F. As redes sociais de apoio às mulheres em situação de violência pelo parceiro íntimo. Texto contexto - enferm. vol.26 n.2 Florianópolis, 2017. Disponível em: . Acesso em 08 de junho de 2017. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº. 466/2012. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Brasília: Conselho Nacional de Saúde; 2012.