8653718 | FORMAS DE MELHORAR O PROCESSO DE INTERLOCUÇÃO SEGUNDO OS REPRESENTANTES DISTRITAIS | Autores: Alexandra Ferreira|xanferr@gmail.com|enfermeiro|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina ; Franciely Daiana Engel|francy.d15@hotmail.com|enfermeiro|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina ; Selma Regina de Andrade|selma.regina@ufsc.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **Objetivo: **Conhecer as formas de melhorar o processo de interlocução com a atenção primária identificadas pelos representantes distritais do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal. **Método: **Estudo de caso único com unidades integradas de análise. Os dados foram coletados por três fontes de evidência: pesquisa documental, entrevista e observação direta não participante. Como fonte documental utilizou-se o Manual de Vigilância do Óbito Infantil e Fetal. Realizou-se entrevista com um representante de cada Distrito Sanitário, totalizando cinco entrevistas. A observação direta não participante deu-se em uma reunião ordinária do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal, do município de Florianópolis. Como estratégia analítica utilizou-se as proposições teóricas e o desenvolvimento da descrição do caso, para subsidiar a técnica analítica de construção da explanação. **Resultados:** Os entrevistados elencaram melhorias que poderiam contribuir o processo de devolutiva às equipes de saúde. Uma das alternativas é a participação da equipe que atendeu a mulher e/ou criança na reunião do Comitê para melhor visualização e compreensão das recomendações. Estes profissionais são representados pelos membros dos DS, conforme registros das observações. A segunda ideia diz respeito à estruturação de uma equipe que discuta o óbito junto à Estratégia de Saúde da Família, de modo a realizar a devolutiva para a Atenção Primária. Um representante distrital aponta a participação do gerente do distrito como potencialidade ao processo de devolutivas, especialmente no que concerne a alteração de processos de trabalho e intervenções estruturais e/ou administrativas. **Conclusão:** A participação da equipe nas reuniões facilitaria o processo de discussão dos casos, tendo em vista que foram estes que acompanharam a mulher ou criança**. Contribuições para a Enfermagem: **A interlocução implica na realização as devolutivas que visam reduzir a mortalidade infantil e fetal.
Referências: Ministério da Saúde (BR). Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do comitê de prevenção do óbito infantil e fetal. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. |