20º SENPE

20º SENPE • ISSN: 2237-3454

Resumo: 8617406

8617406

FATORES INTERVENIENTES NO CUIDADO AOS FAMILIARES DOS PACIENTES EM MORTE ENCEFÁLICA

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**FATORES INTERVENIENTES NO CUIDADO AOS FAMILIARES DOS PACIENTES EM MORTE ENCEFÁLICA** **Objetivo: **Compreender os fatores que influenciam no cuidado realizado pelos enfermeiros assistenciais em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aos familiares dos pacientes em diagnóstico de ME. **Método: **Utilizou-se a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), por meio de entrevistas. Os dados foram coletados de setembro a novembro de 2014 em um hospital referência em doação de órgãos e tecidos no sul do Brasil, com 23 participantes distribuídos em três grupos amostrais: 9 enfermeiros intensivistas; 4 enfermeiros atuantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT); 5 enfermeiros recém egressos e 5 enfermeiros docentes. **Resultados:** Os fatores que se destacaram nesse estudo foram: Dificuldade de compreender o diagnóstico da ME; Manter os familiares informados durante todo o processo de ME; Sobrecarga de trabalho dos enfermeiros na UTI; Despreparo dos enfermeiros para lidarem com os familiares de pacientes em ME; Busca do aprimoramento dos conhecimentos acerca da ME. **Conclusões:** A comunicação e sensibilização dos familiares são de responsabilidade de todos os profissionais que estão inseridos no ambiente hospitalar, uma vez que todos os acontecimentos influenciam na decisão da doação de órgãos e tecidos. **Contribuições para Enfermagem: **O enfermeiro é o profissional que mais possui vínculo com os familiares, pelas características inerentes da profissão. Assim, cabe ao enfermeiro assistencial cuidar dos familiares dos pacientes em diagnóstico de morte encefálica, pois estão vivenciando um momento de dor e luto, fornecendo respeito e escuta qualificada, contribuindo assim com a assistência de enfermagem humanizada em UTI.

Referências:

1. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. 2017 – Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2010-2017). Registro Brasileiro de Transplantes: Veículo Oficial da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos [Internet]. São Paulo; 2017 [cited 2018 Aug 22];ano XXIII(4). Available from: http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2017/rbt-imprensa-leitura-compressed.pdf 2. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM n. 1.480, de 8 de agosto de 1997. Estabelece os critérios para caracterização de morte encefálica. Brasília; 1997 [cited 2018 Aug 22]. Available from: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1997/1480_1997.htm 3. Masoumian Hoseini ST, Manzari Z, Khaleghi I. ICU Nurses’ Knowledge, Attitude, and Practice Towards their Role in the Organ Donation Process from Brain-Dead Patients and Factors Influencing it in Iran. Int J Organ Transplant Med [Internet]. 2015 [cited 2018 Nov 16];6(3):105-13. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26306156 4. Moraes EL, Santos MJ, Merighi MAB, Massarollo MCKB. Vivência de enfermeiros no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014 [cited 2018 Nov 29];22(2):226-33. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n2/pt_0104-1169-rlae-22-02-00226.pdf 5. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN n. 292, de 7 de junho de 2004. Normatiza a atuação do Enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e de Tecidos. Rio de Janeiro; 2004 [Internet]. [cited 2018 Aug 22]. Available from: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2922004_4328.html