8614681 | DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA Á SAÚDE | Autores: Carla Tatiana Garcia Barreto Ferrão|carlatgbarreto@gmail.com|enfermeiro|doutor|enfermeiro|ppc/uerj ; Camilla da Silva Dias|camillasd@hotmail.com|enfermeiro|mestre|enfermeiro|ppc/uerj ; Nathália da Silva Pimentel Reis|nathaliapimentelenf@gmail.com|enfermeiro|especialista|bolsista Proatec|ppc/uerj ; Alessandra Sant’anna Nunes|asantnunes@gmail.com|docente de Enfermagem|doutor|professor|fenf/uerj ; Raíla de Souza Santos|railappc@gmail.com|enfermeiro|doutor|enfermeiro|ppc/uerj |
Resumo: **Introdução:** Implantar atividades de educação permanente para equipe de enfermagem na atenção especializada torna-se um desafio, primeiro pela baixa adesão da equipe, comum a diversas instituições, mas ainda pela dificuldade em encontrar temas que sejam de interesse comum a diversas especialidades que atuam. **Objetivos:** descrever o perfil educacional e levantar os fatores relacionados a baixa adesão dos profissionais de enfermagem nessas atividades. **Métodos:** Estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 74 trabalhadores de enfermagem em uma instituição pública universitária de atenção especializada em saúde no município do Rio de Janeiro. **Resultados:** Entre os técnicos de enfermagem 73,9% possuem graduação em enfermagem e 61,8% especialização _lato-sensu_ ou residência e 78,3% possui outro vínculo de trabalho. Dos enfermeiros 42,9% possuem especialização _lato-sensu _ou residência, 32,1% mestrado, 14,3% doutorado e 67,9% possui outro vínculo. Quanto a disponibilidade em participar das atividades de educação permanente ou continuada, 82,4% relatam disponibilidade para participar durante o horário de trabalho e 85,1% preferem o formato de palestras e cursos como forma de aprendizado. Sobre o levantamento de potencial para atividades de educação permanente 40,0 % dos enfermeiros e apenas 4,3% dos técnicos demonstraram interesse em atuar como educadores. **Discussão: **É possível supor, que apesar do alto nível de formação, os profissionais não atuem como palestrante das atividades devido a extensa carga horária de trabalho com mais de um vínculo de trabalho e falta de tempo para o preparo dessas atividades. **Implicações para enfermagem:** É preciso pensar estratégias que estimulem a adesão desses profissionais como a separação de carga horária para produção dessas atividades, estimular a atualização desses profissionais em capacitações externas, o que já vem senso realizado e a resolução dos problemas localmente com o envolvimento das equipes.
Referências: 1. Souza NVDO, Pires AS, Gonçalves FGA, Tavares KFA, Baptista ATP, Bastos TMG. Formação em enfermagem e o mundo do trabalho: percepções de egressos de enfermagem. Aquichan. 2017; 17(2): 204-216.
2. Barth PO, Aires M, Santos Aires M, Santos JLG, Ramos FRS. Educação permanente em saúde: concepções e práticas de enfermeiros de unidades básicas de saúde. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2014 jul/set; 16(3): 604-11.
3. Silva EPB, Nunes FDS, Bueno JLS, Silva MG, Silva PRB, Santos RC, et al. Educação permanente como instrumento de trabalho do profissional de saúde. Rev Remecs - Rev Multidiscip Estud Científicos Em Saúde. 2017 jul; 2(2): 41-46.
4. Viana DM, Araújo R de S, Vieira RM, Nogueira CA, de Oliveira C, Rennó HMS. A educação permanente em saúde na perspectiva do enfermeiro na estratégia de saúde da família. R. Enferm. Cent. O. Min. 2015 mai/ago; 5(2): 1658-1668.
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6. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n. 1.996, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
7. Souza NVDO, Pires AS, Gonçalves FGA, Tavares KFA, Baptista ATP, Bastos TMG. Formação em enfermagem e o mundo do trabalho: percepções de egressos de enfermagem. Aquichan. 2017; 17(2): 204-216. |