8467136 | Treinamento para o autocateterismo vesical intermitente limpo em unidade de atenção secundária: relato de experiência | Autores: Fernanda Henriques da Silva|fehenriques@gmail.com|enfermeiro|mestrado Em Enfermagem|tecnico Universitário Superior - Enfermeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Policlinica Piquet Carneiro ; Maria de Lourdes Alves|mdelourdesalves@gmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|tecnico Universitário Superior - Enfermeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Policlinica Piquet Carneiro ; Darcilia Soares de Oliveira Azevedo|darciliazevedo@gmail.com|enfermeiro|pós Graduação|tecnico Universitário Superior - Enfermeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Policlinica Piquet Carneiro ; Thayene Teixeira da Silva Dias|thayenets@yahoo.com.br|enfermeiro|pós Graduação|tecnico Universitário Superior - Enfermeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Policlinica Piquet Carneiro ; Maria Jose da Silva|zeze.uerj@terra.com.br|enfermeiro|mestrado Em Enfermagem|coordenadora de Enfermagem do Ndm E Cash|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Policlinica Piquet Carneiro |
Resumo: O estudo teve como objetivo apresentar a metodologia utilizada por enfermeiros
na orientação e treinamento de usuários de um ambulatório de disfunção
miccional com indicação médica para realização da técnica do autocateterismo
intermitente limpo. Trata-se de um relato de experiência sobre orientação e
treinamento para autocateterismo intermitente limpo com usuários adultos de
uma unidade ambulatorial de disfunção Miccional. O processo se inicia com a
sensibilização dos pacientes entrega de folder explicativo e laudo médico com
diagnóstico, CID-10 e listagem de material necessário para realização do
procedimento. No dia agendado para a realização do treinamento é apresentado
um vídeo disponível no site youtube ® que versa sobre o funcionamento do trato
geniturinário, complicações do não esvaziamento completo da bexiga, materiais
necessários e demonstração da técnica. Posteriormente, o usuário faz a técnica
supervisionada pelo o enfermeiro, e o paciente é orientado para o
preenchimento do diário miccional e retorno após sete dias para reavaliação,
adequação de horários e discussão de possíveis duvidas. A consulta
multiprofissional é agendada para 30 dias após o inicio do autocateterismo, se
necessário este retorno pode ter seu tempo reduzido e repetido quantas vezes
se fizer necessário até o usuário se sentir seguro na técnica. Resultados: a
orientação e treinamento da técnica bem como o suporte para o acompanhamento
destes usuários são fatores preponderantes para os seguintes resultados:
segurança na realização do procedimento, independência, compreensão dos
benefícios, retorno ao convívio social, redução do risco de complicações e
redução do abandono. Conclusão: a metodologia utilizada tem sido satisfatória
por se propor a garantir o acesso aos insumos para o procedimento, desenvolver
confiança do paciente e garantir a manutenção da prática em domicilio.
Contribuições para enfermagem: o enfermeiro desempenha um papel preponderante
no processo de reabilitação e adaptação destes usuários no que tange o ensino
da técnica, favorecendo o autocuidado, a independência deste no retorno às
atividades da vida social e redução de complicações.
Referências: Truzzi JC et al. Recomendações SBU 2016: Cateterismo Vesical Intermitente. Sociedade Brasileira de Urologia, 2016.
Mauro PCS. Elaboração de protocolo e cartilha sobre autocateterismo intermitente limpo em pacientes com bexiga neurogênica secundária à infecção por HTLV-1. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2013. |