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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8447404


8447404

NARRATIVAS DE VIDA DE MULHERES USUÁRIAS DO CAPSAD SOBRE O CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE A GESTAÇÃO

Autores:
Tharine Louise Gonçalves Caires|tharinecaires@yahoo.com.br|enfermeiro|doutora|docente|universidade Federal de Goiás- Regional Catalão ; Rosangela da Silva Santos|rosangelaufrj@gmail.com|enfermeira|doutora|docente Curso Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Andressa Fernandes Santos|tharinecaires@yahoo.com.br|academica de Enfermagem|academica|discente|universidade Federal de Goiás- Regional Catalão ; Eduarda Dias da Silva|tharinecaires@yahoo.com.br|academica de Enfermagem|academica|discente|universidade Federal de Goiás- Regional Catalão

Resumo:
**Introdução: **Atualmente, chama-se atenção para o crescimento do consumo de bebida alcoólica na gestação, estimando-se aumento de aproximadamente 20%. Com isso, aumenta-se o risco de prematuridade, baixo peso ao nascer, malformações fetais e abortos1,2. **Objetivo: **analisar o conhecimento de mulheres usuárias de Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) sobre os malefícios do consumo de álcool na gestação. **Metodologia: **Pesquisa qualitativa em 04 CAPSad, no município do Rio de Janeiro, de janeiro a maio/2016. Método: Narrativa de Vida3. Coleta de dados: sociodemográficos, obstétricos e questão norteadora (Fale-me a respeito de sua vida que tenha relação com uso de bebida alcoólica durante gestação e as orientações recebidas no Pré-Natal). Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, sob o parecer 1.205.233/2015. Análise de dados: análise temática. **Resultados: **Entrevistou-se 17 mulheres, média 30-40 anos. Maioria: solteira, ensino médio completo ou ensino superior incompleto. Todas iniciaram o consumo de álcool entre 10-17 anos de idade. Receassem matar o bebê por pelo consumo de bebida alcoólica, embora acreditassem que somente o uso abusivo de bebidas destiladas poderiam interferir na formação fetal. Todas realizaram consultas de pré-natal (minimamente 06) sendo 12 gestantes com enfermeiras. Relataram desinformação no pré-natal sobre os malefícios do consumo de álcool, embora omitissem o consumo por receio de críticas. **Conclusão: **O estudo permitiu compreender a dificuldade de gestantes em abandonar o consumo de álcool, mesmo em tratamento nos CAPSad. Evidenciou, também, a fragilidade da assistência de Enfermagem nas orientações sobre o consumo de álcool nas consultas de pré-natal. **Implicações para Enfermagem: **identificar e priorizar gestantes que consomem álcool e aprimorar as orientações destinadas a esse público


Referências:
1- LIMA L.P.M., SANTOS A.A.P.S., PÓVOAS F.T.X., SILVA F.C.L. O papel do enfermeiro durante a consulta de pré-natal à gestante usuária de drogas. Rev. Espaço Para a Saúde. 16(3): 39-46, jul/set. 2015 2- PILLON S.C., SANTOS M.A., FLORIDO L.M., CAFER J.R., FERREIRA O.S., SCHERER Z.A.P., MARCHIN G.P. Consequências do uso de álcool em mulheres atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial. Rev. Eletr. Enf.;16(2):338-45; abr/jun. 2014. 3- BERTAUX, D. Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Tradução de Zuleide Alves Cardoso Cavalcante e Denise Maria Gugel Lavallée. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus,. 2010.