8361083 | DISCURSO NARRADO PELA MÍDIA PARAENSE SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER COMETIDA POR HOMENS | Autores: Carolina Pereira Rodrigues|carolina.rodrigues63@yahoo.com.br|estudante|graduanda|discente de Enfermagem|universidade Federal do Pará ; Euriane Castro Costa|eurianecastro19@gmail.com|enfermeira|residente|residente Em Saúde da Mulher E da Criança Uepa|universidade Federal do Pará ; Adria Vanessa da Silva|enfadriavanessa@gmail.com|enfermeira|mestranda|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem Ics/ufpa|universidade Federal do Pará ; Victor Assis Pereira da Paixão|victorpaixao104@gmail.com|enfermeiro|enfermeiro|enfermeiro|universidade Federal do Pará |
Resumo: **DISCURSO NARRADO PELA MÍDIA PARAENSE SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER COMETIDA POR HOMENS**
**Objetivos:** Analisar o perfil do autor da violência contra as mulheres na região metropolitana de Belém narrada pela mídia impressa paraense. **Método****:** O estudo é do tipo descritivo com abordagem quantitativa. Foram consultadas edições do jornal O Liberal, publicadas nos ano de 2016, sobre a violência contra a mulher. A coleta de dados foi realizada Biblioteca pública “Arthur Vianna”. A análise dos dados foi feita por apresentação de gráficos e tabelas. **Resultados:** Foram consultados 365 exemplares do jornal, sendo selecionadas 211 notas sobre violência contra a mulher ocorrida no ano de 2016. Ao analisar o perfil do homem autor de violência na região metropolitana de Belém, por meio jornalístico, veio afirmar o que os números alarmantes apontam em relação aos casos de violência no Brasil, onde o estado do Pará aparece com 48.34% das notas publicadas. Belém aparece com 69.64% casos de violência. **Conclusão**: Ante a complexidade que envolve a violência contra as mulheres, ressalta-se que os profissionais que atuam na atenção a essa população, precisam ampliar sua visão sobre a temática, voltando-se para além da terapêutica dos traumas físicos e da denúncia dos agressores. Logo, as políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero precisam orientar-se para a desconstrução de valores sexistas e machistas e para assuntos culturais e sociais, que não caracterizem o problema. **Implicações para a Enfermagem: **Esta problemática pode ser debatida com eficiência pelos profissionais de saúde, em especial na área da Enfermagem. Nas consultas, requer promover uma escuta qualificada e acolhimento, orientação às mulheres, sobretudo quanto às redes de apoio social.
Referências: 1.BRASIL, Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher [lei na internet]. Disponível em: Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
2.SILVA A.F., LIMA, V.L.A., SENA, L.X., et al A versão da mídia e os anos potenciais de vida perdidos (apvp) de mulheres vítimas de violência . Revista de laboratório de estudos da violência UNESP- Marília. Edição 14, Nov. 2014 |