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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8327493


8327493

ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO E FAMÍLIA COM AUTISMO: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores:
Rachel Ferreira Savary Figueiro|rachel.figueiro@gmail.com|enfermeiro|doutorado|docente|escola de Enfermagem Anna Nery/ Ufrj ; Cassia Amorim Rodrigues Araújo|cahh.amorim@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj ; Deusiane Reis Muruci do Nascimento|deusianermn@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery?ufrj ; Duane Moisinho Ferreira|dumoisinho@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj

Resumo:
** ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO E FAMÍLIA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO INTEGRATIVA** O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma síndrome do neurodesenvolvimento,  caracterizada por déficits persistentes na comunicação e interação social,  padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades. Quando uma criança recebe o diagnóstico de TEA, os pais  enfrentam uma série de sentimentos, como descrença, confusão, tristeza, medo 1,2,4. Nesse sentido,  os profissionais de saúde, sobretudo os Enfermeiros, atuam oferecendo apoio e direcionamento aos pais sobre o cuidado com seus filhos2. A qualidade e atualidade das informações e orientações prestadas pelo Enfermeiro à família sobre identificação precoce e como se adaptar àquele novo membro é objeto de atenção deste trabalho. Objetivos: Buscar na literatura científica, no período  de 2014 à 2018, quais as orientações de enfermagem prestadas ao indivíduo e família com autismo; Identificar divergências e convergências entre os dados levantados e referencial teórico; Descrever as potencialidades e dificuldades dos cuidados. Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter qualitativo descritivo. Resultados: em relação às orientações de enfermagem, destacam-se aquelas voltadas para o ganho de independência do indivíduo autista, cuidados com o corpo2,3 e estratégias de comunicação com os membros da família, todas convergindo para o preconizado nas Diretrizes Nacionais para pessoas com TEA 1. Verificou-se que há dificuldades dos familiares para lidar com situações do dia-a-dia, recorrendo para os profissionais de saúde que demonstraram não estar aptos para dirimir suas dúvidas3. Verificou-se ainda que há um déficit na formação profissional em relação a temática, o que pode impactar negativamente na identificação precoce do TEA. Há necessidade de buscar conhecimentos e progressos referentes à assistência de enfermagem a pessoas com autismo e sua família a fim de garantir um cuidado adequado, de forma a prestar orientações e elaborar plano terapêutico singular.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 2. FERREIRA DE SENA, Romeika Carla et al. Prática e conhecimento dos enfermeiros sobre o autismo infantil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 7, n. 3, 2015. Disponível em: 3. ZANATTA, Elisangela Argenta et al. Cotidiano de famílias que convivem com o autismo infantil. Revista Baiana de Enfermagem‏, v. 28, n. 3, 2014. Disponível em: 4. POTVIN, Marie-Christine; PRELOCK, Patricia A.; SAVARD, Liliane. Supporting Children with Autism and Their Families: A Culturally Responsive Family-Driven Interprofessional Process. Pediatric clinics of North America, v. 65, n. 1, p. 47-57, 2018.