8327493 | ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO E FAMÍLIA COM AUTISMO: REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Rachel Ferreira Savary Figueiro|rachel.figueiro@gmail.com|enfermeiro|doutorado|docente|escola de Enfermagem Anna Nery/ Ufrj ; Cassia Amorim Rodrigues Araújo|cahh.amorim@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj ; Deusiane Reis Muruci do Nascimento|deusianermn@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery?ufrj ; Duane Moisinho Ferreira|dumoisinho@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj |
Resumo: ** ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO E FAMÍLIA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO INTEGRATIVA**
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma síndrome do
neurodesenvolvimento, caracterizada por déficits persistentes na comunicação
e interação social, padrões restritos e repetitivos de comportamentos,
interesses e atividades. Quando uma criança recebe o diagnóstico de TEA, os
pais enfrentam uma série de sentimentos, como descrença, confusão, tristeza,
medo 1,2,4. Nesse sentido, os profissionais de saúde, sobretudo os
Enfermeiros, atuam oferecendo apoio e direcionamento aos pais sobre o cuidado
com seus filhos2. A qualidade e atualidade das informações e orientações
prestadas pelo Enfermeiro à família sobre identificação precoce e como se
adaptar àquele novo membro é objeto de atenção deste trabalho. Objetivos:
Buscar na literatura científica, no período de 2014 à 2018, quais as
orientações de enfermagem prestadas ao indivíduo e família com autismo;
Identificar divergências e convergências entre os dados levantados e
referencial teórico; Descrever as potencialidades e dificuldades dos cuidados.
Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter qualitativo descritivo.
Resultados: em relação às orientações de enfermagem, destacam-se aquelas
voltadas para o ganho de independência do indivíduo autista, cuidados com o
corpo2,3 e estratégias de comunicação com os membros da família, todas
convergindo para o preconizado nas Diretrizes Nacionais para pessoas com TEA
1. Verificou-se que há dificuldades dos familiares para lidar com situações do
dia-a-dia, recorrendo para os profissionais de saúde que demonstraram não
estar aptos para dirimir suas dúvidas3. Verificou-se ainda que há um déficit
na formação profissional em relação a temática, o que pode impactar
negativamente na identificação precoce do TEA. Há necessidade de buscar
conhecimentos e progressos referentes à assistência de enfermagem a pessoas
com autismo e sua família a fim de garantir um cuidado adequado, de forma a
prestar orientações e elaborar plano terapêutico singular.
Referências: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
2. FERREIRA DE SENA, Romeika Carla et al. Prática e conhecimento dos enfermeiros sobre o autismo infantil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 7, n. 3, 2015. Disponível em:
3. ZANATTA, Elisangela Argenta et al. Cotidiano de famílias que convivem com o autismo infantil. Revista Baiana de Enfermagem, v. 28, n. 3, 2014. Disponível em:
4. POTVIN, Marie-Christine; PRELOCK, Patricia A.; SAVARD, Liliane. Supporting Children with Autism and Their Families: A Culturally Responsive Family-Driven Interprofessional Process. Pediatric clinics of North America, v. 65, n. 1, p. 47-57, 2018. |