8314381 | A SEGURANÇA DO PACIENTE NA PERSPECTIVA DA PESSOA HOSPITALIZADA | Autores: Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva|luandyjf@yahoo.com.br|enfermeiro|doutora|professora|universidade Federal de Juiz de Fora ; Fernanda Rezende Garcia|ferezende2003@yahoo.com.br|enfermeiro|mestre|enfermeira|hospital Regional João Penido ; Anna Maria de Oliveira Salimena|anna.salimena@ufjf.edu.br|enfermeiro|doutora|professora|universidade Federal de Juiz de Fora ; Thaís Vasconselos Amorim|thaisamorim80@gmail.com|enfermeiro|doutora|professora|universidade Federal de Juiz de Fora |
Resumo: Objetivo: Descrever a compreensão das pessoas hospitalizadas sobre a segurança
do paciente. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem
fenomenológica em Martin Heidegger. Foram entrevistados 11 participantes em
internação hospitalar, no interior de Minas Gerais, no período de março à
abril de 2016, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A etapa de
análise aconteceu em dois momentos metódicos: compreensão vaga e mediana e
hermenêutica. Resultados: O tempo de hospitalização dos participantes variou
de 2 até 40 dias. Compreendem como medidas de segurança alguns cuidados da
equipe de saúde, como a troca de luvas e a “esterilização” do termômetro entre
um paciente e outro, a orientação sobre as medicações oferecidas e
administração no horário prescrito. Revelam que a falta de equipamentos de
segurança, como a campainha, compromete uma assistência segura. No falatório o
ser-aí-hospitalizado repete termos técnicos, reproduzindo aquilo que já ouviu
falar. Conclusões: Ao dar voz à pessoa hospitalizada e inclui-la no processo
de promoção da sua própria segurança vai ao encontro do Programa Nacional de
Segurança do Paciente, que estabelece a importância do envolvimento dos
pacientes e familiares nas ações de segurança, de modo a contribuir na cadeia
de prevenção de dano desnecessário. Contribuições para a enfermagem: A
comunicação entre o Enfermeiro e o paciente além de possibilitar a redução dos
erros, de modo que a pessoa assistida passa a ser uma aliada no processo de
gerenciamento de risco, contribui para que o protagonismo do cuidado não seja
retirado da pessoa principal.
Referências: Anvisa. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Estratégias para segurança do paciente em hospitais e clínicas [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2010.
Sousa P, Mendes W. Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2014. |