8188440 | DIFERENÇAS NAS CAUSAS DE HOSPITALIZAÇÕES DE IDOSOS COM FRATURAS SEGUNDO FAIXA ETÁRIA EM HOSPITAL DE REFERENCIA DO CENTRO-OESTE | Autores: Valéria Pagotto|valeriapagotto@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Goiás ; Lara Cristina da Cunha Guimarães|lara_cristina_g@hotmail.com|enfermeira|mestre|aluna Pós-graduação|universidade Federal de Goiás ; Brunna Rodrigues Lima|brunna0109@hotmail.com|enfermeira|mestranda|aluna Pós-graduação|universidade Federal de Goiás ; Brenda Kelly Gonçalves Nunes|brendakellynunes@gmail.com|enfermeira|mestranda|aluna Pós-graduação|universidade Federal de Goiás ; Lucenda de Almeida Felipe|lucendafelipe1977@gmail.com|enfermeira|especialista|preceptora|secretaria Estadual de Saúde |
Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever as causas das hospitalizações em idosos
com fraturas, conforme faixa etária. Trata-se de um estudo transversal com
idosos admitidos por fratura entre setembro de 2016 a fevereiro de 2017, em
hospital, cuja coleta dos dados ocorreu em prontuários por pesquisadoras
treinadas. Foram analisadas os tipos de fraturas, as causas utilizando-se
frequências absolutas e relativas. As diferenças segundo faixa etária foram
analisadas por meio do qui-quadrado, considerando-se p<0,05. Foram incluídos
376 idosos com diagnóstico clínico e/ou radiológico de fratura. A fratura mais
frequente foi a de fêmur (53,2%), com aumento da frequência conforme aumento
da faixa etária (p<0,001). Outras fraturas ósseas como de tíbia, fíbula, ulna,
ossos da face, crânio e vértebra, foram mais frequentes na faixa etária de 60
a 69 anos. A queda da própria altura foi o principal mecanismo que levou as
fraturas, sendo mais frequente em idosos mais velhos (_p _<0,001). Houve
predomínio de fraturas fechadas (87%) e únicas (84%), sendo que as fraturas
abertas e as múltiplas fraturas estiveram associadas aos idosos mais jovens
(p<0,001). Considerando que a queda da própria altura foi o principal
mecanismo de trauma encontrado neste estudo e que se trata de um evento
possivelmente prevenível ressalta-se a necessidade de incentivo de
ações/estratégias de enfermagem voltadas à prevenção de quedas no âmbito da
Atenção Primária a Saúde, com vistas a alterações no ambiente para um
domicílio seguro e nos hábitos de vida dos idosos, contribuindo para a
prevenção de quedas e consequentemente para diminuição da ocorrência de
fraturas e consequente internações.
Referências: 1. Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde - DATASUS. 2010. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def.
2. Gitajn IL , Castillo R, Breazeale S, Schoonover C, Berger P, Huang YJ et al. Sobrevivência após o trauma geriátrico de alta energia . Orthop Trauma. 2017 ago; 31 (8): e230-e235.
3. Court-Brown CM, McQueen MM. Global Forum: Fractures in the Elderly. J Bone Joint Surg Am. 2016 May 4;98(9):e36. |