8146566 | A influência da masculinidade na saúde do homem | Autores: Júlia Otênio Porcinelli|juliaoporcinelli@gmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Fernanda Prado Marinho|fernanda-marinho-93@hotmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Wendell Henrique Cândido Bueno|wendellobueno@gmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Aline Vieira da Silva|alinnebolt@gmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Natalia Maria Maciel Guerra Silva|natyguerra@uenp.edu.br|farmacêutica|doutora|docente|uenp |
Resumo: **A influência da masculinidade na saúde do homem**
_Júlia Otênio Porcinelli_, Aline Vieira da Silva, Fernanda Prado Marinho,
Wendell Henrique Cândido Bueno e Natália Maria Maciel Guerra Silva
**Introdução:** No Brasil, a saúde do homem vem ganhando espaço no âmbito da saúde pública com o lançamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) em 2009, onde, essa política baseia-se na qualificação da assistência à saúde masculina, garantindo, sobretudo, a promoção da saúde e a prevenção de agravos evitáveis. Tornando-se necessário a mudança da percepção masculina nos cuidados com a própria saúde e a dos seus familiares. **Objetivo:** Analisar o quanto a masculinidade interfere na busca pelo atendimento na unidade de saúde (UBS). **Métodos:** Foram realizadas campanhas de educação em saúde para homens acima de 18 anos, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Bandeirantes – PR. Sendo também, aplicado um questionário semi-estruturado (aprovado comitê de ética da USP com CAE: 19156413.9.0000.5403), realizado exames físicos, antropométricos e coleta de sangue para mensurar o risco cardiovascular em todos os homens participantes da campanha. Em seguida, os dados foram tabulados em Excel para análise descritiva. **Resultados:** Participaram da campanha 223 homens, com idade média de 57 anos (18 a 87), a maioria era branco (123=55,9%), casado (157=71,36%), com ensino fundamental completo (116=52,97%) e trabalhavam no setor de serviço (97=46,19%), onde, no decorrer da campanha foi possível perceber a resistência a maior parte dos homens quanto ao horário para realização do exame, além da resistência para participar e até mesmo recusa por parte de alguns na participação do projeto. **Considerações finais:** Através das ações do Projeto de Saúde do Homem da Universidade Estadual Norte do Paraná (UENP), observa-se o quanto a masculinidade interfere na saúde do homem, pois, os mesmos são resistentes no cuidado da sua saúde devido aos sentimentos de medo, vergonha, e por causas comportamentais como a impaciência, o descuido, prioridades de vida, e ainda com questões relacionadas com a forma de organização dos serviços de saúde.** Contribuição para a enfermagem: **O acolhimento de enfermagem proporciona proximidade do homem ao serviço de atenção primária
**Decs:** Masculinidade; Saúde do Homem; Educação continuada
Referências: Gomes R, Nascimento EF. A produção do conhecimento da saúde pública sobre a relação homem-saúde: uma revisão bibliográfica. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, mai, 2006, 22(5):901-911. Acesso em: 30 de abr de 2019
Nascimento EF, Gomes R. Marcas identitárias masculinas e a saúde de homens jovens. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul, 2008, 24(7):1556-1564. Acesso em 30 de abr de 2019.
Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Porque os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro. Mar 2007; 23 (3): 565-574. v.23, n. 3, p. 565-574. Acesso em: 30 de abr de 2019. |