8102748 | EMPENHANDO-SE EM PROMOVER UM ENSINO SIGNIFICATIVO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: VIVÊNCIA DO DOCENTE DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM | Autores: Edmara Bazoni Soares Maia|maiaedmara@ronaldomaia.com.br|enfermeira|doutor|professor|escola Paulista de Enfermagem/unifesp ; Conceição Vieira da Silva Ohara|csilvaunifesp@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Titular|escola Paulista de Enfermagem/unifesp ; Circea Amalia Ribeiro|caribeiro@unifesp.br|enfermeiro|doutor|professor Associado Aposentado|escola Paulista de Enfermagem/unifesp |
Resumo: **Objetivo:** compreender a vivência do professor no processo do ensino do Brinquedo Terapêutico nos Cursos de Graduação em Enfermagem e construir um Modelo Teórico representativo dessa vivência. **Método:** Estudo qualitativo que utilizou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como metodológico. Participaram do estudo 18 docentes e três enfermeiros e o cenário foram as disciplinas que envolvem o ensino teórico e prático do Brinquedo Terapêutico. Os dados foram coletados por Observação Participante e Entrevista Semiestruturada e analisados concomitantemente à coleta. **Resultados:** Revelou-se dois fenômenos: Mobilizando-se para que o ensino do BT torne-se realidade no curso de graduação em Enfermagem representa o movimento empreendido pelo docente para garantir que esse ensino torne-se realidade e ofereça subsídios para um cuidado qualificado à criança e Preocupando-se em oferecer ao aluno uma aprendizagem significativa revela seu empenho para que as ações planejadas tornem-se realidade, possibilitando ao aluno interagir com um ensino teórico ativo e vivenciar o BT na prática clínica; seu esforço para ultrapassar as dificuldades, e como se fortalece com as interações e transformações positivas que esse ensino provoca, fazendo com que siga esperançoso, vislumbrando um futuro em que o cuidado seja provido de maior qualidade, com a incorporação sistemática do BT**. Considerações Finais: **Embora o BT esteja sendo ensinado e seja reconhecido pelos docentes como a linguagem da criança e importante no cuidado pediátrico, ele ainda não é o idioma da Disciplina Enfermagem Pediátrica, havendo a necessidade de ações urgentes para que seu ensino seja, de fato, incorporado por todos os professores envolvidos no ensino da saúde da criança.
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