8076817 | MAPEAMENTO DAS ABORDAGENS TEÓRICAS DA PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA EM SAÚDE NO BRASIL | Autores: Verônica Pinheiro Viana|ve.pinheiro@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências do Cuidado Em Saúde|enfermeira|instituto de Puericultura E Pediatria Martagão Gesteira ; Sonia Acioli|soacioli@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|faculdade de Enfermagem, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Este estudo tem como **_objeto _**as_ bases teóricas e conceituais que
fundamentam estudos brasileiros de pesquisa-ação participativa em saúde_.
Objetiva, portanto, identificar as bases teóricas e conceituais que
fundamentam estudos de pesquisa-ação participativa em saúde, no período de
2008 a 2018; bem como, descrever os conceitos e teorias de pesquisa-ação
participativa em saúde que emergem dos mesmos. Trata-se de uma revisão de
escopo que tem a intenção de mapear os conceitos principais tomados como
arcabouço de determinada área de conhecimento, buscando examinar a extensão e
natureza da investigação, sumarizando e divulgando os dados da investigação e
identificando a presença de lacunas existentes na produção do conhecimento.
Notou-se que no Brasil, assim como em outros países da América Latina, em
diversos campos do conhecimento, os pesquisadores desenvolvem seus estudos de
pesquisa ação participativa em saúde aproximando-se do Materialismo Histórico
Dialético de Karl Marx, enfocando o acesso de pessoas e grupos das classes
populares ao conhecimento científico relacionado aos seus contextos de vida. A
pedagogia crítica e libertadora de Paulo Freire, por seus aspectos políticos e
emancipatórios em um método onde o diálogo é fundamental mostra-se como
importante base teórico-metodológica nessas pesquisas. Nesse sentido,
acredita-se que a pesquisa-ação participativa pode contribuir, no campo da
saúde, enquanto prática social, fortalecendo as ações de cunho investigativo e
prático dos enfermeiros e demais profissionais de saúde nos contextos sociais
complexos em que atuam.
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