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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 8071249


8071249

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO EM IDOSAS

Autores:
Joyce da Silva Costa|joyce_lee_06@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Jamylle Lucas Diniz|jamylledz@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Rávida da Rocha Lima Silva|ravida_rocha@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Juliana Cunha Maia|julianacmaia.cunha@gmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Janaína Fonseca Victor Coutinho|janainavictor@uol.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará. Professora Associada I da Universidade Federal do Ceará|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc

Resumo:
INTRODUÇÃO: O assoalho pélvico é composto de músculos e tecidos conectivos que promovem o suporte dos órgãos pélvicos e o controle das contingências urinária e fecal. Sua disfunção resulta em incontinências urinária e fecal, assim como prolapsos de órgãos pélvicos. A presença dessas morbidades entre os idosos apresenta-se como condição de saúde que fragiliza e compromete a qualidade de vida da pessoa idosa, uma vez que diversos são os impactos no âmbito físico e psicossocial. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência das disfunções do assoalho pélvico de idosas atendidas em dois ambulatórios especializados de uroginecologia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal. Realizado com idosas atendidas em dois ambulatórios especializados de uroginecologia em Fortaleza- Ceará. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a maio de 2019. Utilizou-se questionário estruturado para coleta de dados sociodemográficos e clínicos. Ressalta-se que a presente pesquisa seguiu todos os preceitos éticos das pesquisas com seres humanos e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa das duas instituições, com pareceres de número 3.159.390 e 3.270.489. RESULTADOS: A idade média das participantes foi de 68,85 (variando de 16 a 93 anos), em que 44,6% eram casadas. A média de escolaridade foi de 6,3 anos. Quanto às disfunções do assoalho pélvico, 2,1% tinham incontinência anal, 57,5% tinham prolapso de órgãos pélvicos, 33,4% tinham incontinência urinária de urgência, 14,8% tinham incontinência urinária de esforço e 36,1% tinham incontinência urinária mista. CONCLUSÃO: Percebe-se que as incontinências urinárias são as mais prevalentes dentre as disfunções do assoalho pélvico que acometem as idosas deste estudo. CONTRIBUIÇÃO PARA ENFERMAGEM: Estudos envolvendo dados epidemiológicos de disfunção do assoalho pélvico são importantes para viabilizar o diagnóstico correto, avaliação e tratamento, assim como determinar os impactos sobre a qualidade de vida, o que causa transtornos familiares e sociais.


Referências:
VASCONCELOS, C. T. M. et L. Disfunções do assoalho pélvico : perfil sóciodemográfico e clínico das usuárias de um ambulatório de uroginecologia. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, Brasília, DF, v. 4, n. 1, p. 1484-1498, 2013. VAZ, Jaiana Rocha et al. Treinamento da musculatura do assoalho pélvico no período gestacional: revisão integrativa/Training of the pelvic floor muscles in the gestational period: integrative review. Brazilian Journal of Health Review, v. 2, n. 3, p. 2164-2178, 2019. SILVA, Mirian Alves et al. Prevalência de incontinência urinária e fecal em idosos: estudo em instituições de longa permanência para idosos. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, v. 21, n. 1, 2016.