8038906 | CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA PARA A VACINAÇÃO DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA | Autores: Iris Nayara da Conceição Souza Interaminense|irisnarea@yahoo.com.br|estudante de Pós-graduação|doutoranda Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Milena Conceição Pereira da Silva|milena21pereiras@gmail.com|estudante de Graduação|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pernambuco ; Thayse Andressa Nascimento Silva|thayseandressa@live.com|estudante de Graduação|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pernambuco ; Cleide Maria Pontes|cmpontes18@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Nutrição|professora Titular|universidade Federal de Pernambuco ; Luciana Pedrosa Leal|lucianapleal@hotmail.com|enfermeiro|doutora Em Nutrição|professora Adjunta|universidade Federal de Pernambuco |
Resumo: **CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA PARA A VACINAÇÃO DO _PAPILOMAVÍRUS HUMANO_: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA**
**Objetivo:** avaliar o conhecimento, a atitude e a prática de crianças, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental sobre a vacinação contra o _Papilomavírus humano_. **Método:** trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados CINAHL, MEDLINE/Pubmed, Web of Science, LILACS, BDENF, Adolec, CUIDEN, IBECS e biblioteca virtual SciELO, utilizando-se descritores identificados no Descritores em Ciências da Saúde e no _Medical Subject Headings_, a partir de oito cruzamentos, com amostra final de 44 artigos originais. **Resultados:** os estudos foram desenvolvidos em 21 países, sendo o inglês o idioma predominante (42) e o ano de 2015 o que concentrou maior quantidade de produções científicas (10). Os pais foram os que mais participaram dos trabalhos (31), com o conhecimento investigado em 24 deles, a atitude em 25 e a prática em oito; seguidos dos adolescentes (16), professores (4) e crianças (1). Existe a compreensão sobre a segurança e efetividade da vacina contra o vírus, principalmente se administrada antes do início da vida sexual. A intenção dos genitores em vacinar os filhos a partir da orientação dos profissionais da saúde nas escolas foi frequente. A vacinação ocorreu, geralmente, com a decisão dos responsáveis pelo menor. **Conclusão:** crianças, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental conhecem a vacina, apesar da pouca ênfase aos eventos adversos; acreditam que a vacinação é importante e tem atitudes diversificadas; porém, a prática vacinal foi incipiente nas pesquisas. Estudos de intervenção podem impactar na melhoria do conhecimento, atitude e prática que resultem na adesão à vacinação. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem:** o enfermeiro poderá utilizar esse levantamento para o planejamento e desenvolvimento de ações educativas que estimulem os atores envolvidos a adotarem comportamentos favoráveis à vacinação.
Referências: Souza AF, Costa LHR. Conhecimento de mulheres sobre HPV e câncer do colo do útero após consulta de enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia. 2015; 61(4):343-50.
Chehuen Neto JA, Braga NAC, Campos JD, Rodrigues RR, Guimarães KG, Sena ALS, et al. Atitudes dos pais diante da vacinação de suas filhas contra o HPV na prevenção do câncer de colo do útero. Cad Saúde Colet. 2016; 24(2):248-51.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Nota informativa n° 311, de 2016. Informa as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2017. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2016.
Organização Mundial de Saúde. Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos. Guia sobre a introdução da vacinação contra o HPV nos programas nacionais de vacinação. Genève: Organização Mundial de Saúde; 2017.
Crossetti MGO. Revisão integrativa de pesquisa na enfermagem o rigor científico que lhe é exigido. Rev Gaúcha Enferm. 2012; 33(2):8-9.
Machado SPC, Samico IC, Braga TDA. Conhecimento, atitude e prática sobre fototerapia entre profissionais de Enfermagem de hospitais de ensino. Rev Bras Enferm. 2012; 65(1):34-41.
Critical Appraisal Skills Programme (CASP). © Milton Keynes Primary Care Trust. 2013. All rights reserved.
Ursi ES, Galvão CM. Perioperative Prevention of Skin Injury: An Integrative Literature Review. Rev Lat Am Enfermagem. 2006; 14(1):124-31.
Stillwell SB, Fineout-Overholt E, Melnyk BM, Williamson KM. Evidence-based practice, step by step: searching for the evidence. Am J Nurs. 2010; 110(5):41-7.
Staras SAS, Vadaparampil ST, Patel RP, ShenkmanEA. Parent perceptions important for HPV vaccine initiation among low income adolescent girls. Vaccine. 2014; 32(46):6163-69.
Kahn JA, Rosenthal SL, Hamann T, Bernstein DI. Attitudes about human papillomavirus vaccine in young women. International Journal of STD & AIDS. 2003; 14:300-6.
Hilton S, Smith E. "I thought cancer was one of those random things. I didn´t know cancer could be caught...": Adolescent girls´ understandings and experiences of the HPV programme in the UK. Vaccine. 2011; 29:4409-15.
Masika MM, Ogembo JG, Chabeda SV, Wamai RG, Mugo N. Knowledge on HPV vaccine and cervical cancer facilitates vaccine acceptability among school teachers in Kitui County, Kenya. PLOS ONE. 2015; 10(8):1-14.
Prayudi PKA, Permatasari AAIY, Winata IGS, Suwiyoga K. Impact os human papilloma virus on adolescent knowledge, perception of sexual risk and need for sexual behaviors in Bali, Indonesia. J Obstet Gynaecol Res. 2016; 42(12):1829-38.
Watson-Jones D, Mugo N, Lees S, Mathai M, Vusha S, Ndirangu G, et al. Access and attitudes to HPV vaccination amongst hard-to-reach populations in Kenya. PLOS ONE. 2015;10(6):1-14.
Grabiel M, Reutzel TJ, Wang S, Rubin R, Leung V, Ordonez A, et al. HPV and HPV vaccines: The knowledge levels, opinions, and behavior of parents. J Community Health. 2013; 38:1015-21.
Kim K, Kim B, Choi E, Song Y, Han HR. Knowledge, perceptions, and decision-make about human papillomavirus vaccination among korean american women: a focus group study. Womens Health Issues. 2015; 25(2):112–19.
Morales-Campos DY, Markham CM, Peskin MF, Fernandez ME. Hispanic mothers’ and high school girls’ perceptions of cervical cancer, human papilloma virus, and the human papilloma virus vaccine. Journal of Adolescent Health. 2013; 52:69-75.
Oscarsson MG, Hannerfors AK, Tydén T. Young women’s decision-making process for HPV vaccination. Sexual & Reproductive Healthcare. 2012; 3:141-6.
Yeganeh N, Curtis D, Kuo A. Factors influencing HPV vaccination status in a Latino population; and parental attitudes towards vaccine mandates. Vaccine. 2010; 28:4186-91.
Bowyer HL, Marlow LAV, Hibbittis S, Pollock KG, Waller J. Knowledge and awareness of HPV and the HPV vaccine among young women in the first routinely vaccinated cohort in England. Vaccine. 2013; 31:1051-56.
Francis SA, Battle-Fisher M, Liverpool J, Hipple L, Mosavel M, Soogun S, et al. A qualitative analysis of South African women’s knowledge, attitudes, and beliefs about HPV and cervical cancer prevention, vaccine awareness and acceptance, and maternal-child communication about sexual health. Vaccine. 2011; 29:8760-5.
Memnun S, Güvenç G, Sahin E, Akyüz A. Attitudes to HPV vaccination among parents of children aged 10 to 13 years. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2015; 28: 382-6.
Turiho AK, Muhwezi WW, Ekello ES, Tumwesigye NM, Banura C, Katahoire AR. Human papillomavirus
(HPV) vaccination and adolescent girls´ knowledge and sexuality in Western Uganda: a comparative cross-sectional study. PLOS ONE. 2015; 10(9):1-12.
Rysavy MB, Kresowik JD, Liu D, Mains L, Lessard M, Ryan GL. Human papillomavirus vaccination and sexual behavior in young women. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2014; 27(2):67-71.
Mullins TLK, Widdice LE, Rosenthal SL, Zimet GD, Kahn JA. Risk perceptions, sexual attitudes, and sexual behavior after HPV vaccination in 11–12 year-old girls. Vaccine. 2015; 33(32):3907-12.
Andrade DRS, Lorenzini E, Silva EF. Conhecimento de mães sobre o calendário de vacinação e fatores que levam ao atraso vacinal infantil. Cogitare Enferm. 2014; 19(1):94-100.
Ylitalo KR, Lee H, Mehta NK. Health care provider recommendation, human papillomavirus vaccination, and race/ethnicity in the US National Immunization Survey. Am J Public Health. 2013;103:164-9.
Sousa CJ, Vigo ZL, Palmeira CS. Compreensão dos pais acerca da importância da vacinação infantil. Revista Enfermagem Contemporânea. 2012; 1(1):44-58.
Souza CA, Morales OET. Mídias contemporâneas: possibilidades e desafios. Ponta Grossa (PR): Universidade Estadual de Ponta Grossa; 2014.
Nietsche EA, Teixeira E, Medeiros HP. Tecnologias cuidativo-educacionais: Uma possibilidade para o empoderamento do (a) enfermeiro (a)? Porto Alegre: Moriá; 2014.
Kim HW. Awareness of human papillomavirus and factors associated with intention to obtain HPV vaccination among Korean youth: quasi experimental study.BMC International Health and Human Rights. 2015; 15(4):1-10.
Carvalho AMC, Araújo TME. Conhecimento do adolescente sobre vacina no ambiente da Estratégia Saúde da Família. Rev Bras Enferm. 2012; 65(2):229-35.
Ferreira IRC, Moysés SJ, França BHS, Carvalho ML, Moysés ST. Percepções de gestores locais sobre a intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. Revista Brasileira de Educação. 2014; 19(56):61-76.
Figueiredo GLA, Pina JC, Tonete VLP, Lima RAG, Mello DF. Experiências de famílias na imunização de crianças brasileiras menores de dois anos. Rev Latino-Am Enfermagem. 2011; 19(3):[08 telas].
Obulaney PA, Gilliland I, Cassells H. Increasing cervical cancer and human papillomavirus prevention knowledge and HPV vaccine uptake through mother/daughter education. Journal of Community Health Nursing. 2016; 33(1):54-67.
Nothaft SCS, Zanatta EA, Brumm MLB, Galli KSB, Erdtmann BK, Buss E, et al. Sexualidade do adolescente no discurso de educadores: possibilidades para práticas educativas. Rev Min Enferm. 2014;18(2):284-9.
Roitman B. HPV: uma nova vacina na rede pública. Boletim Científico de Pediatria. 2015; 4(1):3-4. |