7985411 | SENTIDOS SOBRE O MELANOMA A PARTIR DO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DO ADOECIDO | Autores: Kassiano Carlos Sinski|kassianosinski@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|estudante|bolsista de Iniciação Científica|universidade Federal da Fronteira Sul ; Alexandre Inácio Ramos|alexandre.inacio13@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|estudante|bolsista de Extensão|universidade Federal da Fronteira Sul ; Milena Schneiders|schneidersmilena@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal da Fronteira Sul ; Aline Massaroli|aline.massaroli@uffs.edu.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Magistério Superior|universidade Federal da Fronteira Sul ; Vander Monteiro da Coneição|vander.conceicao@uffs.edu.br|enfermeiro|doutor Em Ciências|professor do Magistério Superior|universidade Federal da Fronteira Sul |
Resumo: Objetivo: Identificar os sentidos sobre o câncer melanoma a partir do
itinerário terapêutico de um adoecido. Método: Estudo de metodologia
qualitativa, tendo a Antropologia Médica como referencial teórico e o método
do Estudo de Caso. Foram realizadas entrevistas com um homem com câncer
melanoma, após a transcrição dos áudios os dados foram analisados segundo a
análise temática indutiva e optou-se pelo método narrativo como estratégia de
apresentação dos resultados. A narrativa foi construída de acordo com os
preceitos metodológicos: primeira pessoa do singular, sendo o nome do
participante substituído por um pseudonome. Resultados: Meu nome é Maurício,
tenho câncer melanoma, este que em minha perspectiva surgiu de uma
“verruguinha” de nascença que sangrou e cresceu e posteriormente foi retirado,
porém após um tempo na biopsia surgiu o melanoma na região. Após o diagnóstico
da neoplasia notei o avanço da doença, fiquei com dificuldade de movimentação,
que na verdade já possuía devido prótese no quadril, porém após o câncer se
agravou o problema. Atualmente sinto muita dor na coluna, e o médico disse que
é por conta da expansão da doença, tudo por conta da retirada da
“verruguinha”. Além da radioterapia fiz a ingesta de chás da casca do ipê roxo
e da folha da graviola, mas sempre acreditei nos serviços de saúde e em Deus
devido. Conclusão: A partir do itinerário terapêutico é possível identificar
as alterações das rupturas biográficas vivenciadas pelo participante no que
tange o surgimento e desenvolvimento da doença atrelados ao seu conhecimento
cultural e sua perspectiva de mundo. Este conhecimento é fundamental para que
o enfermeiro consiga estabelecer planos de cuidados.
Referências: take, Robert E.. Case Studies. In: Denzen NK, Lincooln Y. S. Strategies of Qualitative Inquiry. 2 nd ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2003. 460p.
CAROSO, C.; RODRIGUES, N.; ALMEIDA-FILHO, N. “Nem tudo na vida tem explicação”: explorações sobre causas de doenças e seus significados. In: LEIBING, A. Tecnologias do corpo: uma antropologia das medicinas no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2004. p. 145-173.
BRAUN, V.; CLARKE, V. Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, Philadelphia, v. 3, n. 2, p. 77-101, 2006.
ALVES, P.C.B.; SOUZA, I.M. Escolha e avaliação de tratamento para problemas de saúde: considerações sobre o itinerário terapêutico. In: RABELO, M.C.; ALVES, P.C.B.; SOUZA, I.M.A. Experiência de doença e narrativa. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. p. 125-38. |