7897480 | Fatores associados à depressão entre profissionais de enfermagem da emergência hospitalar no Rio Grande do Norte | Autores: Glauber Weder dos Santos Silva|glauberweder@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|professor Substituto|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Romeika Carla Ferreira de Sena|romeikacarla@hotmail.com|enfermeira|mestra Em Enfermagem|professora Substituta|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Karina Cardoso Meira|ninameira87@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Eder Samuel Oliveira Dantas|edersamuel_rn@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Saúde Coletiva|enfermeiro Assistecial|empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ; Francisco Arnoldo Nunes de Miranda|farnoldo@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem Psiquiátrica|professor|universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Resumo: **Objetivo: **identificar os fatores associados ao desenvolvimento de sintomas depressivos entre profissionais de enfermagem que atuavam no setor de urgência e emergência de hospitais públicos.** Método: **estudo transversal, realizado entre janeiro e novembro de 2017 com 56 enfermeiros e 91 técnicos de enfermagem (n=147) que trabalhavam nos Hospitais Públicos da Rede de Atenção às Urgências e Emergências de três Unidades Regionais de Saúde do Rio Grande do Norte. Aplicou-se o Inventário de Depressão de Beck e um instrumento pré-testado para coletar variáveis sociodemográficas, ocupacionais e comportamento suicida. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste Qui-quadrado e o grau de associação entre as variáveis analisado por meio da razão de prevalência, com intervalo de confiança a 95%. **Resultados: **observou-se diferença estatisticamente significante entre estados depressivos com o tempo de treinamento sobre urgências e emergências (_p_=0,041), relação familiar (_p_=0,012), autoestima (_p_=0,001) e desesperança (_p_=<0,0001). No modelo de regressão ajustado, indivíduos que possuíam relacionamento familiar ruim (RP=3,87; IC95%=1,35-12,30) e baixa autoestima (RP=4,67; IC 95%=2,07-10,57) apresentaram maiores chances de possuir estado depressivo moderado/grave.** Conclusão: ** evidenciou-se que os profissionais de enfermagem apresentaram estados depressivos associados ao contexto familiar e autodesvalorização, o que pode impactar no processo de trabalho no ambiente hospitalar e assertividade técnica. **Contribuições para a enfermagem**: este trabalho contribuiu para o conhecimento dos fatores que influenciam a situação de saúde mental dos trabalhadores de enfermagem. A cultura de valorização da Enfermagem precisa ser encorajada para o reconhecimento do protagonismo e excelência do trabalho, o que representa uma medida de valor positiva sobre suas habilidades e julgamentos.
Referências: Silva DSD, Tavares NVS, Alexandre ARG, Freitas DA, Brêda MZ, Albuquerque MCS, et al. Depression and risk of suicide in professional Nursing: integrative review. Rev esc enferm USP [Internet]. 2015 [cited 2018 Jul 06];49(6):1027-36. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n6/pt_0080-6234-reeusp-49-06-1027.pdf. Gherardi-Donato ECS, Cardoso L, Teixeira CAB, Pereira SS, Reisdorfer E. Associação entre depressão e estresse laboral em profissionais de enfermagem de nível médio. Rev Latam Enferm [Internet]. 2015 [cited 2018 Jul 06];23(4):733-40. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v23n4/pt_0104-1169-rlae-23-04-00733.pdf. Vasconcelos EM, Martino MMF. Preditors of depressive symtoms among nurses of intensive care unit. Esc Anna Nery Rev enferm [Internet]. 2017 [cited 2018 Jul 06];21(3):e20170031. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n3/pt_1414-8145-ean-2177-9465-ean-2017-0031.pdf. |