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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7881118


7881118

A EXPERIÊNCIA DE DOR EM MULHERES COM LOMBALGIA CRÔNICA

Autores:
Mayane Cristina Pereira Marques|marques.mayanne@gmail.com|estudante|enfermagem|graduando|universidade Federal do Maranhão ; Ilkelyne de Freitas Costa|ilkelynefcosta@gmail.com|estudante|enfermagem|graduando|universidade Federal do Maranhão ; Camila Silva Moraes dos Santos|moraes.cl03@gmail.com|estudante|enfermagem|graduando|universidade Federal do Maranhão ; Rosilda Silva Dias|rsilvadias@ig.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Maranhão ; Liscia Divana Silva Carvalho|liscia@elointernet.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
**OBJETIVO:** Caracterizar a experiência de dor em mulheres com lombalgia crônica. **MÉTODO:** Estudo transversal realizado no Núcleo de Extensão da Vila Embratel da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), realizado no mês de setembro de 2017 por meio da entrevista (dados sociodemográficos, econômicos e clínicos) e o exame físico (testes específicos para avaliação da dor). A amostra foi composta por 15 mulheres com lombalgia crônica. O projeto foi provado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob o número 3.180.211. **RESULTADOS: **Foi prevalente a faixa etária de 60 a 69 anos 46,6%, ensino médio completo 40%, residentes na zona urbana 86,6%, donas de casa 76,6%, sem atividade remunerada 66,6%. A experiência de dor em 100% das mulheres participantes do estudo, com características clínicas de lombalgia crônica e intensidade leve 26,6%, lombalgia moderada 53,3% e lombalgia intensa 20%. Os fatores que melhoram a dor, foram: uso de analgésicos e anti-inflamatórios para 53,3% das mulheres, a prática de exercícios ou atividade física como caminhada e dança 26,7% e a massagem corporal 20%. Os fatores que pioram a dor são as atividades distribuídas em: carregar ou levantar pesos e objetos referida 53,3%, às atividades domésticas 33,3% e a movimentação excessiva por 13,3% das mulheres. **CONCLUSÃO:** As mulheres com lombalgia crônica recorrem prioritariamente ao uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios como terapêutica para aliviar a dor e que a realização das atividades da vida diária pioram a dor, o que pode gerar condições potenciais para outros problemas de saúde e incapacidade. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** Torna-se fundamental a implantação de estratégias assistenciais voltadas para as necessidades das mulheres com lombalgia crônica, no controle e ações medidas preventivas visando o bem-estar e a qualidade de vida implicando na redução do uso de medicamento e demandas ao serviço de saúde.


Referências:
1. IASP International Association for the Study of Pain. 2- Pereira NT. Efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor lombar crônica mecânico-postural. FisioterMov. 2010;23(04):605-14.