7874394 | SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA ENFERMEIROS RESIDENTES EM ONCOLOGIA | Autores: Aretha Pereira de Oliveira|apoliveira.inca@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências do Cuidado Em Saúde|tecnologista Pleno|instituto Nacional de Câncer ; Alessandra Dutkus Saurusaitis|asaurusaitis@inca.gov.br|enfermeira|mestre|tecnologista Pleno|instituto Nacional de Câncer ; Viviane Rocha Feijó Pereira|vrpereira@inca.gov.br|enfermeira|especialista Em Terapia Intensiva|tecnologista Pleno|instituto Nacional de Câncer ; Roberto Carlos Lyra da Silva|proflyra@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Christina Klippel|ck074@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Ciências|professora|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Objetivo: Avaliar a implementação da simulação realística na residência
multiprofissional em oncologia. Método: Através de cooperação técnica entre
INCA e UNIRIO foi disponibilizado laboratório de simulação realística da
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto para a realização de aula de parada
cardiorrespiratória do módulo de terapia intensiva da residência
multiprofissional em Oncologia. Realizada aula expositiva e demonstração de
materiais e técnicas em boneco e, a seguir, a turma foi dividida em grupos de
5 e 4 alunos que se revezaram entre o laboratório de simulação e sala de vídeo
de onde podiam observar a atividade pela TV. Cada grupo em 20 minutos
participou da simulação, avaliou o próprio desempenho e foi orientado através
de _debriefing_ realizado pelas instrutoras. Após a primeira rodada, os grupos
retornaram para mais uma sessão de simulação e novo _debriefing_. Os
instrutores utilizaram um roteiro para avaliar a realização de 22
procedimentos recomendados entre eles: reconhecimento da PCR, identificação do
ritmo cardíaco, organização da equipe por tarefas, início precoce da RCP,
choque e administração de medicamentos, além das atitudes de liderança,
comunicação e trabalho em equipe. Resultados: Foram observadas as seguintes
não conformidades na execução da RCP: demora na tomada de decisão de iniciar
RCP, risco de acidente por choque ou queda da escada, cansaço e perda de força
pelo massageador, ausência de ausculta pulmonar após intubação, ausência de
desinfecção de via venosa para administração de medicamentos. Na segunda
rodada de simulação houve melhora considerável na atuação dos participantes.
Conclusão: A estratégia foi exequível, na qual teoria e prática foram
abordadas paralelamente com sucesso. Contribuições para a enfermagem: a
experiência da vida real favoreceu o aprendizado através de um ambiente
controlado, seguido de reflexão e retorno à prática de forma mais efetiva e
segura.
Referências: Mesquita HCT, Santana BS, Magro MCS. Efeito da simulação realística combinada à teoria na autoconfiança e satisfação de profissionais de enfermagem. Esc Anna Nery. 2019;23(1):e20180270
Espíndola MCM, Espíndola MMM, Moura LTR, Lacerda, LCA. Parada cardiorrespiratória: conhecimento dos profissionais de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(7):2773-8 |