7853760 | INCIDENTES NA ASSISTÊNCIA À MULHER E AO RECÉM-NASCIDO NO PERÍODO DO PARTO E NASCIMENTO NA ÓTICA DAS ENFERMEIRAS E MÉDICOS | Autores: Giullia Taldo Rodrigues|giulliatrodrigues@yahoo.com.br|acadêmica de Enfermagem|estudante|bolsista Pibic|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Adriana Lenho de Figueiredo Pereira|adrianalenho.uerj@gmail.com|docente de Graduação de Enfermagem|doutora|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Loraynne do Carmo Gonçalves|lo.cgoncalves@outlook.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|bolsista Voluntária Pibic|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **INCIDENTES NA ASSISTÊNCIA À MULHER E AO RECÉM-NASCIDO NO PERÍODO DO PARTO E NASCIMENTO NA ÓTICA DAS ENFERMEIRAS E MÉDICOS**
**Autores: **_Giullia Taldo Rodrigues¹;_ Adriana Lenho de Figueiredo Pereira²; Loraynne do Carmo Gonçalves³
**Objetivo:** Conhecer os tipos de incidentes na assistência ao parto hospitalar, suas causas e medidas preventivas na ótica das enfermeiras e médicos. **Metodologia: **Estudo qualitativo, descritivo e realizado em maternidade pública do Rio de Janeiro. Foram entrevistados doze enfermeiras e seis médicos atuantes no processo assistencial à mulher e ao recém-nascido no período do parto e nascimento. Utilizou-se a Análise de Conteúdo Temática. Parecer aprovação CEP SMS-RJ nº 2.588.977. **Resultados: **Os profissionais relataram os seguintes _Incidentes_: quedas; erros de medicação, erros técnicos; danos físicos maternos e neonatais, e danos emocionais à mulher. Na categoria _Fatores causais_, os recursos materiais insuficientes e malconservados; recursos humanos insuficientes e ausência de protocolos destinados para a segurança foram relacionados à Estrutura. Quanto ao Processo, foram mencionados: desatualização; desmotivação; inexperiência dos profissionais; imprudência e negligência profissional; baixa aderência aos protocolos existentes; práticas inadequadas; pouca integração e comunicação entre as equipes de enfermagem e médicas, e desinformação das gestantes e acompanhantes. As _Medidas de Prevenção_ citadas: capacitação profissional; educação permanente da equipe, comunicação efetiva entre os profissionais; educação em saúde da mulher e familiares, melhoria das condições dos recursos e quantitativo de pessoal. **Conclusão: **Os incidentes foram relacionados com as deficiências na estrutura e processo assistenciais, sendo destacadas as inadequações nas condutas e habilidades profissionais. As medidas de prevenção foram limitadas às ações para melhoria do desempenho da equipe, não sendo mencionados notificação, monitoramento e monitoramento dos incidentes. **Contribuições para a Enfermagem: **O estudo revela que a segurança do paciente deve ser divulgada e o seu conhecimento ampliado, a fim de que o tema avance no âmbito do ensino, assistência e pesquisa e viabilize a promoção da segurança e qualidade da assistência às parturientes e recém-nascidos.
**Descritores: **Qualidade da assistência à saúde, Gestão da Segurança, Enfermagem obstétrica.
**Eixo temático: **Agenda de prioridades de pesquisa em enfermagem.
¹Bolsista PIBIC, Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, giulliatrodrigues@yahoo.com.br
²Profª. Dr.ª Orientadora e profª. Adjunta da Graduação de Enfermagem,
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da Universidade do Estado do Rio
do Janeiro, Programa de Pós-graduação Stricto Senso,
adrianalenho.uerj@gmail.com
³Bolsista Voluntária PIBIC, Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, lo.cgoncalves@outlook.com
Referências: 1. Carvalho EMP, Göttems LBD, Pires MRGM. Adherence to best care practices in normal birth: construction and validation of an instrument. Rev. esc. enferm. USP. 2015; 49(6): 889-897
2. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2013: uma análise da situação de saúde e das doenças transmissíveis relacionadas à pobreza. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
3. Aquino EML. Para reinventar o parto e o nascimento no Brasil: de volta ao futuro. Cad. Saúde Pública. 2014; 30 (suppl.1): S8-S10
4. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços de atenção materna e neonatal: segurança e qualidade. Brasília: ANVISA, 2014.
5. D’Innocenzo M, Adami NP, Cunha ICKO. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Rev Bras Enferm 2006 jan-fev; 59(1): 84-8.
5. Pettker CM, Grobman WA. Obstetric Safety and Quality. Obstet Gynecol[Internet]. 2015 [Acesso em 11 abr 2019] ;126(1):196-206. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/AOG.0000000000000918.
6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA n° 01/2015. Orientações gerais para a notificação de eventos adversos relacionados à assistência à saúde. [Acesso em 20 jan 2019]. Disponível em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-gvims-ggtes-anvisa-n-01-2015.
7. Reis CT, Martins M, Laguardia J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2013 [acesso em 24 jan 2019]; 18(7): 2029-36. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n7/18.pdf.
8. Pettker CM, Grobman WA. Obstetric Safety and Quality. Obstet Gynecol[Internet]. 2015 [acesso em 11 abr 2019];126(1): 196-206. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1097/AOG.0000000000000918. |