7748179 | SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA DA POPULAÇÃO RIBEIRINHA | Autores: Elen Petean Parmejiani|elenpetean@yahoo.com.br|enfermeira|mestrado Em Enfermagem|doutoranda|escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Aldrin de Sousa Pinheiro|drin.guajara@gmail.com|enfermeiro|mestrado Em Ensino E Ciências da Saúde|docente|departamento de Enfermagem da Fundação Universidade Federal de Rondônia ; Ana Beatriz Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|docente do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Resumo: **OBJETIVO**: Objetivou-se identificar evidências disponíveis na literatura sobre a saúde sexual e reprodutiva (SSR) da população ribeirinha. **MÉTODO**: Trata-se de uma revisão integrativa, que utilizou produções indexadas na LILACS, MEDLINE, WEB OF SCIENCE E SCOPUS, incluindo publicações até o ano de 2018, nos idiomas português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra. Os descritores foram selecionados no DeCS e MeHS. A busca foi realizada em fevereiro-2019, obtendo-se 2.626 publicações, que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, resultou no corpus composto por 11 artigos. **RESULTADOS**: Dos estudos incluídos, sete constam em periódicos internacionais, quatro em nacionais, no período de 1993 a 2017 e a América Latina foi onde mais se investigou a SSR na população ribeirinha. Nos aspectos metodológicos, encontrou-se estudos originais, com predomínio da abordagem quantitativa e baixo nível de evidência, sendo o sexo feminino o mais investigado. Sobre o conteúdo, a SSR foi abordada por assuntos específicos, como infecções sexualmente transmissíveis, aborto, uso de preservativo, exposição a contaminantes ambientais, planejamento reprodutivo, menarca e espiritualidade e gênero. Foram identificados fatores/práticas de risco para a SSR, porém, limitadas evidências acerca da compreensão da população ribeirinha sobre a temática e de suas práticas de cuidado nesse campo. **CONCLUSÃO**: Diante da limitação das evidências disponíveis, a SSR da população ribeirinha é uma temática que carece de mais investigações. Faz-se necessário avançar na ampliação dos estudos qualitativos para sua abordagem, com maior inclusão da população masculina e que melhor contemplem as percepções e/ou significados envoltos à SSR nestas comunidades e as práticas de cuidado produzidas a partir do conhecimento dessa população. **CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM:** Tais avanços podem contribuir para uma atenção a SSR que ultrapasse os aspectos biológicos, permitindo traçar estratégias de cuidado que melhor se aproxime do contexto de vida dessas pessoas.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva. 1. ed. 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 300 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). |